Love Sick Cap. 17

Oi genteee!!! ^^/

Hoje vou postar LS pra vocês, mas não se desesperem! A dose de Addicted virá em breve. ^^ hehehe

Vamos lá!

Lena.

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Capítulo 17: Fuga.

Tradução: Equipe Kokoro Lovers

Revisão: Lena.

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 “Por favor, Noh. Aim está muito chateada com isso. Você pode me dizer quem dormiu com Phun noite passada?”

Essas palavras ainda estão girando dentro da minha cabeça e não vão parar tão cedo, nem mesmo quando eu finalmente chego em casa. Estou colocando a mão na minha testa do jeito que eu vi os atores da televisão fazerem. Isso não ajuda em nada a tirar o peso da minha cabeça.

“Ultimamente você e Phun tem saído muito dos radares. Aim está muito chateada por isso. Eu estou bem, só estou preocupado com a minha amiga”.

“Tudo bem se você não quiser me contar, Noh. Mas você pode dizer ao Phun o quanto ele está machucando a Aim? Pode dizer para ele parar de fazer isso? Phun e Aim são um casal. Por que ele não vai para ela? Por que ele tem que sair com outras garotas? O que ele pensa que Aim é?”

Meus olhos estão fechados como se eu estivesse tentando fugir da realidade. Mas como eu posso escapar de uma coisa que nem mesmo posso entender e fugir dela? As palavras ainda continuam repetindo em voz alta dentro da minha cabeça.

“As camisinhas que Phun geralmente carrega em sua carteira não estão lá. Noh... Phun e Aim não são como nós. Eles estão juntos daquela maneira. Phun não pode tratar as garotas como se fossem brinquedos. Eu não vou permitir isso.”

“Mas que droga!” Eu xingo em voz alta enquanto jogo os travesseiros por todo o quarto. Eu desejo gritar mais alto para que eu não possa mais ouvir a voz da Yuri dentro da minha cabeça. É como se alguém estive rebobinando a cena repetida vezes.

Eu não estou com raiva da Yuri ter me dito isso. Eu não estou com raiva da Aim que deve estar em algum lugar chorando até os olhos caírem. E nem tenho raiva do Phun depois de saber que ele tem esse tipo de relacionamento com Aim.

O que eu sinto é o quanto eu me odeio. Eu sou a razão disso tudo. Eu sou o desgraçado sem nenhuma consciência.

“Porra...” Eu continuo a xingar enquanto passeio pelo meu quarto pegando coisas e empurrando elas para dentro da minha mochila.

Isso tem que acabar. Não importa como.

***

Gostaria de saber se estive aqui 8 vezes nos últimos 7 dias. Eu olho a grande mansão na minha frente. Então respiro fundo antes de tocar a campainha.

Tia Noi corre para me deixar entrar. Ela me dá um sorriso gentil enquanto pergunta se pode carregar minha mochila. Sinto que eu não seria um homem de verdade se eu deixasse que esta senhora de idade carregasse minha mochila escolar, então eu insisto que eu mesmo a carregue. ^^”

Ela dá um longo suspiro assim que recuso sua oferta. Então ela me diz: “Khun Phun está lá em cima no quarto dele, khun Noh. Se não se importa de ir sozinho, vou contar a khun Pang que está aqui.” Eh? Por que ela precisa saber que estou aqui, tia? Certo, eu continuo esquecendo quem eu deveria ser sempre que visito essa casa.

Eu sou tão patético. Fico fodendo com a vida das pessoas por 20.000 baht.

Estou arrastando minha mochila que tem uma insígnia borbada (Eu não uso essa bolsa desde o 9º ano) pelo belo piso parquet. Paro em frente a uma porta com a qual fiquei familiar. Um ar frio está vazando pela parte debaixo da porta, o que me leva a pensar que o dono do quarto está lá dentro com o ar condicionado ligado assim como eu pensei.

No entanto, assim que vou bater na porta, meu telefone começa a tocar.

Quem consegue ser agradável a todo momento? Eu sou uma pessoa e não um personagem de um drama de TV.

Esse imbecil é provavelmente um vidente.

“Por que você está me ligando? Estou bem na frente do seu quarto.” Curto e fácil de entender. A pessoa do outro lado da linha desliga o telefone depois de abrir a porta. “Eh?!”

“Por que você está tão assustado? Você estava assistindo pornô?” Eu rejeito seu olhar de surpresa assim que passo por ele e entro. Jogo minha mochila em um canto do quarto e vou em direção ao computador que ainda está ligado.

Eu só estava brincando com ele. Ele estava com o MSN aberto na tela. Quando sento na cadeira vejo que Aim está escrevendo alguma coisa.

Aim: “Me chame quando estiver on, Yuri” diz:

Phun, você ainda me ama?

Essas letras rosas estão perfurando todo o interior do me coração, mas ainda me forço a rir. Acho engraçado pela Aim fazer uma pergunta tão estranha. Se Phun não a ama, então quem mais poderia ser....?

Eu tenho que admitir, está ficando mais difícil sorrir a cada momento.

A foto de perfil dela mostra os dois se olhando como se quisessem que o mundo todo saiba que eles se amam. Eu fico olhando para a foto antes de começar a refletir sobre quem realmente eu sou. Então eu começo a digitar algo no teclado para dizer uma coisa a Aim.

Super Phun diz:

É claro.

“Hey, Noh! O que diabos é isso?!” Phun me pergunta de um canto do quarto, o que me faz virar e olhar para ele enquanto inspeciona a minha mochila.

“Roupas para doação. Caramba, o que diabos você acha que são?” Eu não acredito que ele me fez essa pergunta, parece que ele é cego. Eu volto minha atenção para o computador. Sai da conta dele e entrei na minha. Eu deveria pedir permissão? Vai sonhando.

Tapa!

“Ow!” Ele me bateu na cabeça!

“Eu estava perguntando gentilmente, e você fica espertinho comigo? E olha, você já até saiu do meu MSN? Por que você trouxe essa mochila, você quer fugir comigo ou algo assim?” Pessoalmente, eu acho ele mais espertinho do que eu. Eu esfrego a minha cabeça no local onde fui atingido me sentindo um pouco irritado. “Sim, me leve a algum lugar.”

Você está falando sério?” Eu não posso acreditar que ele está sendo tão obediente, por que no momento que eu termino de falar, ele agarra rapidamente as chaves do carro que estavam penduradas sobre a mesa do computador. Eu tomo as chaves da mão dele. “Caramba, eu só estava brincando!”

“Se você quiser ir, então eu te levo. Que tal Bang Saen? É perto o suficiente.” Phun pondera sobre sua ideia enquanto eu ainda não estou acreditando. Eu não acho que iria concordar com algo assim tão facilmente. “Muito engraçado. Irmão Sakda vai dar uma prova prática amanhã.”

No entanto, o que eu recebo em troca é um sorriso. Não qualquer sorriso, mas ele também levanta as sobrancelhas para mim. Ele caminha e pega duas jaquetas do seu guarda-roupas. “Eu me certificarei de que você esteja lá a tempo de fazer a prova amanhã. Vamos!”

Ele joga minha mochila em suas costas e me arrasta pelo braço. Como posso não causar uma cena quando uma coisa dessas acontece? “Ei! Desligue seu computador, o ar condicionado e as luzes do seu quarto primeiro!” É claro que ele não está nem mesmo me escutando.

“Alguém fará isso.” Ele me diz enquanto assovia e lidera o caminho, completamente de bom humor. Sua outra mão ainda está me arrastando pelo punho e parece que não irá me soltar. Eu posso ver Phun sorrindo de orelha a orelha enquanto descemos as escadas e damos de cara com a Tia Noi, que estava passando por ali. “Tia Noi, eu vou sair com Noh, okay?”

Mas antes que ela possa responder, uma carinha misteriosa aparece atrás dela.

“Onde você vai, p’Phun?” É a nong Pang. De onde ela saiu? (Eu me assustei, achei que era um fantasma) Está tarde, por que você ainda não está na cama? (Eu deveria castigá-la) -_-” Mesmo que meu relacionamento com Phun seja o que a Pang queria que fosse, eu ainda não estou acostumado com isso quando eu preciso olhar para ela.

“Eu vou levar p’Noh para sair esta noite. Vou comprar lanches pra você na volta.” Phun diz para sua irmã mais nova enquanto mexe com a cabeça dela. Eu daria um soco nele se ele fosse meu irmão (Pare logo de brincar com a cabeça dela). No entanto, nong Pang está com um largo sorriso. Eu fico com medo pensando que tipo de ideia ela tem em mente. -_-“

“Ah, cuida bem do p’Noh, okay?” Você sabe que você pode tentar parar seu irmão às vezes! Nós temos escola amanhã!

Uma vez que não tem ninguém em seu caminho, Phun continua a me arrastar assoviando alegremente. Ele está com um humor ainda melhor agora. TT_TT

Phun me leva até onde seu carro esportivo de duas portas está estacionado. Ele joga uma das jaquetas por cima dos meus ombros. “No caso de nós passarmos por alguma patrulha de evasão escolar.” Ele me diz isso porque eu ainda estou vestindo meu uniforme escolar, shorts azuis e tudo. “Porra, você poderia ter deixado eu trocar de roupas primeiro.”

Ele ri das minhas queixas enquanto ele alcança a maçaneta da porta para que ele pudesse abrir para mim. Não pense que este Noh deixaria que isto acontecesse. (Heh heh) Eu alcanço a maçaneta primeiro e entro no carro. Eu ainda consigo ouvir ele rindo de mim (Do que diabos ele está rindo?), enquanto ele entra no banco do motorista. “A culpa é sua. Você poderia ter mudado de roupas antes de ter vindo me ver.”

Eu fico quieto depois de ouvir essa frase.

Ele está certo. No entanto, eu estava com tanta pressa. Mas para mim, eu queria fazer o máximo de proveito de cada minuto dessa noite.

Phun gira a ignição e me dá um olhar irônico. “Estava com tanta saudade assim?”

“.........................” Eu não respondo ele e fico parado. Mesmo se eu fosse dizer alguma coisa, eu não teria conseguido de qualquer maneira. Seu braço forte alcança meus ombros e me puxa.

Phun coloca seus lábios na minha testa. Há bastante força nessa ação, é como se ele quisesse que este beijo me ajudasse a entender como ele realmente se sente sobre mim. “Eu senti sua falta. Eu não consegui ver você na escola hoje. Você não estava na sala do clube quando passei lá.”

“Quando você foi?” Eu afasto meu rosto um pouco dele. Phun ainda se inclina mais perto e beija minha bochecha. “Esta tarde. Eu me deparei com um garoto do 10° ano e ele me disse que você pediu a ele para ficar e cuidar da sala.”

“Oh, é o Per.” Eu olho para baixo e lhe dou uma resposta. Eu sei muito bem porque eu não estava na sala do clube. Lembro até da conversa que eu tive e com quem foi.

A ponta do nariz dele continua roçando em mim. Seus lábios, eventualmente, param onde os meus estão. Ficamos assim por um longo tempo até que eu tive que finalmente empurrá-lo de mim. “Então estamos indo para Bang Saen ou o que?”

“Ah, certo. Nós nunca chegaremos lá se continuarmos assim.” Ele ri para si mesmo antes de me liberar e se mover de volta para o banco do motorista.

“Eu vi que você está andando normalmente, não está mais doendo?” Phun me pergunta quando ele para em um cruzamento da rua Thong Lor. Eu levanto minhas sobrancelhas para a pergunta dele antes de responder. “Estou melhor agora. Eu acabaria aleijado se ficasse na cama o dia todo. E quanto a você?”

“Aspirina deve ajudar.” Ele me diz. Há pequenas risadas vindo dele, eu não consigo deixar de rir junto. Ele pega a minha mão e coloca sobre o câmbio de marcha antes de começar a traçar círculos na parte de trás da minha mão com a ponta do dedo indicador divertidamente.

“Então... isso significa que podemos fazer de novo esta noite então?” Ele me diz isso com uma voz fofa. Eu não preciso virar e olhar para saber que tipo de expressão pervertida ele tem em seu rosto.

Eu me viro para olhar pela janela do carro e fico observando as luzes alaranjadas alinhadas com a estrada dos dois lados.

“Uh-hum…”

*****