Oiê! ^^/

Boa tarde pra todos. =D 

Gente, estou correndo com uma encomenda urgente (T^T), então fiquem com esse capítulo de Like Love que a Luh traduziu e eu já tinha revisado. ^^/

Beijos~         

Lena.
Beijos do Mai Ding pra todos. hahaha XD
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Capítulo 35- Esse mundo é frio.


Tradução: Luh
Revisão: Lena


Xu Zi sumira completamente da vida de Mai Ding e ele continuou vivendo como de costume.
Nesse dia, ele havia terminado as aulas mais cedo, mas não tinha pressa para voltar pra casa. Ele estava indo cortar o cabelo, já que o clima estava ficando cada vez mais quente. Ele sentia calor mesmo que colocasse apenas uma jaqueta fina.
Por isso, Mai Ding queria seu cabelo com um corte limpo e mais curto.
No caminho para a barbearia, os olhos atentos de Mai Ding notaram um homem feio com tênis da Nike e blusa da Adidas roubando a bolsa e o celular de uma mulher. O ladrão não se importou com as pessoas ao redor dele. Aquela mulher estava comprando lanches ao lado da estrada, então ela não havia percebedido a situação. Pensando que o vendedor de lanches também tinha percebido aquilo, ele não fez nada. Mai Ding olhou em volta e notou que alguns transeuntes perceberam o que estava acontecendo, mas mesmo assim, elas fingiam que não viam nada.
Mai Ding era um garoto cheio de justiça, então ele pegou a mão do ladrão.
“O que você está fazendo?”
Ele pensou que havia sido terrível o suficiente para assustar o ladrão, no entanto, ele não sabia que o ladrão era muito mais cruel que ele. O ladrão encarou Mai Ding, furioso, “Não é da sua conta!”
“Como você consegue roubar tão audaciosamente?”
Advertida por Mai Ding, a mulher cobriu sua bolsa com firmeza, mas ela não queria se envolver em um tumulto, então saiu correndo. Cada vez mais pessoas estavam juntando ao redor deles – apenas olhando.
“Como você se atreve a interromper meus negócios? Você está cavando seu próprio túmulo!” O ladrão gritou com Mai Ding, seus olhos brilhando de fúria.
De início, Mai Ding era comparável ao ladrão, mas logo chegaram dois amigos do ladrão. Três pessoas contra Mai Ding. Um deles segurou Mai Ding pelo pescoço e os outros começaram a bater nele. Mai Ding não tinha força para tentar libertar-se, mas ainda assim foi segurado fortemente. Ele estava dolorido demais para reagir.
Olhando para a ‘plateia’ ao redor dele, ele se sentiu triste. Ele não se arrependia de ter impedido o ladrão, mas estava chateado pelas pessoas que apenas observarem e não o ajudarem. Ele pensou que havia superestimado demais a humanidade das pessoas. Algumas delas são apenas parasitas frios, entorpecidos e egoístas. Elas existem no mundo apenas para satisfazerem a si mesmas e nunca se importam com os outros. Contudo é irônico como, se isso acontecesse com elas, elas começariam a reclamar sobre como a nossa sociedade é sombria. Se elas não fossem tão frias, como o mundo se tornaria tão sem esperança? [Lena: Tadinho do MD. T^T E que raiva desse povo inútil! Pow, mano, ‘cês são maioria! DX]
Esse mundo é frio. Se você não está preparado para se proteger, não pise lá fora. Eles são apenas animais e não têm a qualificação de serem chamados de humanidade.
Mai Ding sorriu amargamente e acabou recebendo um soco mais forte.
“Rindo? Você ainda consegue rir?! Eu vou te ensinar o resultado de se meter nos assuntos dos outros! Merda! Eu fiquei irritado assim que te vi. Quem você pensa que é? Se você se ajoelhar na minha frente, me chamar de ‘laozi’ [1] e me consolar, eu te deixo ir!”
[N/T1: 老子 (lăozi) - pode ser traduzido como “pai”, porém é usado como “velho eu”. Como na China eles levam muito a sério o respeito aos mais velhos, essa fica uma forma bem arrogante de se referir a si mesmo, como se colocassem como alguém superior.]
Este cara chutou os joelhos de Mai Ding continuamente. Por fim, Mai Ding caiu. Seu rosto descansava no chão e ele observava a multidão ao seu redor. Neste momento, a polícia chegou, então os agressores foram embora rapidamente. Algumas pessoas se aproximaram para ajudar Mai Ding a se levantar.
“Cara, você tá bem?”
Mai Ding balançou a cabeça enquanto ria de modo sombrio. [Lena: ó_ò]
Depois que a confusão acabou, as pessoas começaram a mostrar sua bondade.
Mai Ding foi mandado para o hospital e ele descobriu que alguns dos ossos de seu corpo estavam quebrados. A estação local de televisão apareceu querendo entrevistá-lo por seu ato de bravura, mas Mai Ding cobriu seu rosto ansiosamente.
“Saiam! Não filmem! Não filmem!”
Mai Ding pensou que ele estava estranho e feio com seu rosto inchado. Ele nem conseguia aceitar a si mesmo, nem mencione deixar os outros verem seu rosto aversivo. Contudo, os repórteres não deram atenção a seu requerimento. [Luh: tadinho do maimai ;-; ]
Neste momento, An Ziyan chegou irritado da faculdade. Mai Ding não se atreveu a ligar para seus pais, apenas para An Ziyan.
An Ziyan parou na frente dos repórteres e colocou as mãos na frente das câmeras.
“Saiam daqui!” An Ziyan estava de mau humor agora. Aqueles que o irritavam tinham que suportar um resultado ruim. Eles ficaram tão assustados com a raiva de An Ziyan, que saíram rapidamente do quarto. An Ziyan trancou a porta e encarou o rosto machucado de Mai Ding. Como ele podia estar acabado daquele jeito?!
An Ziyan apertou os punhos. Mai Ding virou o rosto – ele não queria que An Ziyan visse sua aparência atual.
“Quem fez isso?” An Ziyan perguntou.
“Eu não sei. Eu vi um ladrão roubando coisas de outra pessoa, então eu fui impedi-lo. E daí ele e seus companheiros me bateram.” Mai Ding sentia dor quando falava.
An Ziyan se aproximou de Mai Ding. Ele não queria olhar para o rosto de Mai Ding, pois isso o deixava irritado. Então ele olha pela janela, inesperadamente calmo.
“Mai Ding, você não fez nada de errado. Você é meu orgulho.” [Lena: Que amorzin. ç_ç]
Por que? Por que An Ziyan sempre sabia o que ele queria? Ele sabia tudo. Mai Ding não queria brigar ou ficar irritado agora. O que ele precisava era ser reconhecido. Na verdade, Mai Ding tinha medo que An Ziyan fosse repreendê-lo.
Por que ele foi se meter no assunto de outra pessoa? Nada aconteceria se ele não tivesse agido dessa maneira. Se An Ziyan dissesse isso, Mai Ding se sentiria ainda mais chateado. O que ele precisava era carinho, que foi fornecida por An Ziyan.
An Ziyan sempre é gentilmente apropriado no tempo certo [significa que Mai Ding acha que An Ziyan sempre sabe quando agir carinhosamente com ele]. Mai Ding sentiu vontade de chorar. Apesar de toda a dor, ele se jogou nos braços de An Ziyan.
“Ninguém veio me ajudar. Ninguém! Eu estava fazendo uma boa ação, mas eu acho que fui tão idiota!”
“Não precisa ficar bravo por esse tipo de pessoa.”
“Eu sei, mas eu não entendo e estou disposto a me submeter a isso. Se isso acontecer de novo, eu devia ajudar? Qual o resultado de ajudar? O que eu fiz além de sair machucado e chateado?”
Mai Ding hesitou sobre o real significado de justiça. Talvez não houvesse a necessidade de justiça na sociedade. As pessoas protegem apenas a si mesmas, o que é o mainstream [2] nos dias de hoje.
[N/T2: Mainstream (lit. corrente/fluxo principal) é um termo que designa uma tendência ou gosto corrente da população. Também é usado como termo pejorativo para o que é “modinha”.]
No entanto, aqueles que ajudam os outros se tornam incomuns. Por agirem de modo oposto ao da maioria das pessoas, eles se machucam facilmente.
“Não fale assim. Mesmo que dizer que os bons serão recompensados seja uma mentira, eu falo a verdade quando digo que gosto da sua gentileza.”
Mai Ding olhou pra cima e encarou An Ziyan.
“Não me engane.”
“Por que eu te enganaria? Tem muitos caras maus no mundo, mas boas pessoas também existem. Como ainda existem pessoas boas, o mundo é esperançoso e vale a pena esperar por ele. Não pense muito. Apenas descanse bem agora.”
An Ziyan aplicou muito esforço para confortar Mai Ding. Não era fácil para An Ziyan falar tantas coisas boas em pouco tempo. Olhando para as marcas pelo corpo de Mai Ding, An Ziyan não conseguiu mais controlar sua raiva reprimida. Ele saiu do quarto e fechou a porta silenciosamente, então pegou o telefone e fez uma ligação.
“Tio Fu, por favor faça um serviço pra mim.”
Não importava o quão frio o mundo fosse, Mai Ding não se sentiria sozinho por causa da gentileza e mimos de An Ziyan. Tudo porque era An Ziyan.
*****
Lena: Preciso admitir que, na maioria das vezes, o Mai Ding me é irritante (hehe), mas ele tem seu lado admirável, né? Fiquei com tanta peninha dele nesse capítulo que li ele todinho assim: (。•́︿•̀。) Espero que os chinesas não sejam realmente como esse povo que ficou só olhando...  >.<
Se fosse aqui no Brasil, (na mesma situação) apareceria um monte de gente para peitar os bandidos ao lado do Mai Ding, né? Talvez um chegasse de voadeira... Hahahaha Brasil tem seu lado bom também (isso é óbvio, né? Graças a Deus! XD). 

13 Comentários

  1. MaiDing tão valente. Uma peninha dele ter se dado mal. O lado bom é que ele ganhou um namorado carinhoso. Adorei. Casal lindo.

    Lena, tem dois capítulos de Add. Meu coraçao foi lá no alto quando vi a notificação da Sae no wattpad. Traduza o quanto antes plz
    Vocês são os melhores! Bjs bjs bjs bjs

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    1. A Sae me falou que já ia postar, mas vou demorar um pouco por causa dessas encomendas. T^T

      Preciso de um patrocinador. TToTT

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  2. Fiquei triste pela situação do MaiDing. Este capítulo gera uma verdadeira reflexão filosófica... Lena, acho que no Brasil a situação não é muito diferente dessa da história não. Lógico que há casos que almas boas buscam socorrer, mas o medo e o instinto de autopreservação falam mais alto em alguns casos. Obrigada por este capítulo, adoro Like Love!!!!!

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    1. Não digo nem por questão de serem "almas boas", mas tem um pessoal que só quer uma oportunidade de linchar bandido, então, se eles estiverem desarmados,essa galerinha parte pra cima. XD

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  3. Ai que dó do Mai Ding agora An zian tá puto esses bandidos tão ferrado vão conhecer a fúria dos internos

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  4. Tadinho do Mai Ding! Acreditem que até quando ele é "irritante" eu o acho tão fofo e até gosto. Kkkkkkkkk
    Espero que essa raiva toda de AN Ziyan faça com que ele chegue até esses bandidos e que esses tenham o que merecem por mexer com uma pessoa tão pura e boa quanto o Min Ding. (adoro quando o marido defende e toma as dores da esposa, enchendo-a de amor). Kkkkk
    Lena, apesar de eu não suportar a menor violência física, não consigo nem assistir pela TV essas coisas, mas eu concordo muito com você, aqui no Brasil o povo não gosta de ver essas covardias, ainda mais se a galera ver que a pessoa foi agredida por defender uma mulher.
    Vixe, a porrada iria comer legal nesses tipos de canalhas covardes, às vezes o povo até fica prendendo o bandido esperando a polícia chegar para entregar o traste de bandeja.

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  5. Me lembrei de uma situação. Eu tinha acabado de sair do serviço e vi uma mulher sofrendo uma tentativa de assalto. Um cara puxando a bolsa dela e a mesma segurando com todas as suas forças. Tava chovendo muito nesse dia. Quando eu vi aquilo saí correndo pra ajudar e quando estava chegando perto, um motoqueiro apareceu e jogou a moto pra cima do assaltante. Nisso eu parei no meio da rua e fui pro outro lado, e foi quando a polícia chegou.
    Sobre o capítulo de hoje: triste ver essa situação, mesmo em um livro. As pessoas hoje em dia não tem empatia pelo próximo. São casos raros de se acontecer...

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  6. 😭😭😭que maldade com baby do AN AZIYAN!Você trabalhar com quê Lena?

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    1. No momento, estou trabalhando fazendo livros sensoriais para crianças autistas. =)

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  7. Quando terá novos capítulos de AB????????😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥😥

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  8. Parabéns Querida!😍😍😍😍😚😚😚😚

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