Oiê! ^^/
Para aqueles que acompanham Perseguindo o Verão/Chasing Summer...
Eu sinto muito... ç_ç
A culpa é da Chai Jidan, por ter escrito Addicted. Eu tô tão viciada que só quero saber de HaiYin!!!
Ok, não é só por isso (apesar disso ser 90% do motivo huahauhaua), é também porque os capítulos de PoV/CS são tão longos que acabo preferindo traduzir um capítulo de Addicted, que posso postar no mesmo dia. Mas vou tentar me esforçar mais. Eu juro que ainda amo Ereri!!! >_<
Beijos ^3^/
Lena.
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Capítulo 12: O amor entra em meu sangue como um IV
Resumo:
Eu fui montado errado
Ainda assim fui feito pra você
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Apesar do tempo estar
passando, inevitáveis fluxos de segundos e horas não vistas se juntando para
formar uma corrente infinita que estava além de nosso alcance, eu não estava
mais me focando nisso. Sempre que eu olhava para um relógio e via números
brilhando de volta para mim, eles eram completamente insignificantes, uma
linguagem esquecida. Em vez disso, eu escolhi viver em momentos: acordar com
Eren encolhido de encontro a mim às três da manhã, o cheiro do shampoo dele me tranquilizando
de volta ao sono, Jean se esforçando para fazer um jantar para todos nós, Petra
anunciando que ela conseguira um emprego na clínica de Grisha, Eren me beijando
ao som de gotas de chuva tamborilando no telhado...
Era sempre Eren e eu,
amarrados juntos por um cordão invisível, absorvendo cada minuto como se fosse
nosso último. Nós estávamos vivendo e respirando um ao outro. Simplesmente
ficando tão completamente perdidos um no outro que eu tinha que me perguntar
como eu, algum dia, encontraria uma saída. Mas isto não importava agora, porque
nós estávamos nos tornando atemporais, eternos, exatamente como eu prometera a
ele.
Nessa cidade, nós
sempre seríamos lembrados desse jeito: jovens, imprudentes, felizes e,
principalmente, completamente apaixonados.
Eu estava bem com
isso. Era como eu queria ser lembrado: com ele.
Então hoje, nessa
tarde nublada de terça-feira, eu sentei na loja de auto reparos do Erwin
pensando em algo que eu pudesse fazer com Eren para o nosso aniversário de um
mês (ele queria comemorar aniversários em meses, não anos). Depois de um longo
tempo de apenas ficar sentado ali no duro chão de concreto, eu me deitei,
colocando as mãos embaixo da cabeça. Não tinham muitos lugares para fazer
compras nessa cidade pobre. Também não tinham muitos lugares para ir.
Eu gemi, empurrando o
ombro de Jean com meu pé para chamar sua atenção.
“Quê?” ele perguntou,
a cabeça aparecendo de debaixo do carro no qual ele estivera trabalhando pela
última hora. O cabelo dele estava emaranhado, mechas presas à sua testa, que
tinha um fio de óleo nela. “Você ainda está pensando sobre o que fazer com Eren
para aquela porcaria de aniversário de um mês? Você sabe que é hoje, certo?”
“Não é porcaria e,
sim, eu sei que é hoje. Simplesmente não tem nada pra fazer nessa cidade.”
Ele deslizou de
debaixo do carro, puxando um trapo azul escuro do seu bolso de trás para limpar
suas mãos sujas de óleo. “Você está pensando demais. Escute, Eren é um romântico
simples. Deixe ele desenhar você pelado. Ele provavelmente gostaria disso,
porque ele é todo artista e tal. Ou” – ele jogou o trapo sobre o ombro – “você
poderia leva-lo para o estúdio de dança abandonado da rua Red Lake. Prepare uma
mesa, acenda umas velas, e voilà,
você tem um jantar romântico para dois.”
“Isso realmente não é
uma má ideia”, eu disse. “Eu só preciso pensar em algo para cozinhar.”
“Risoto de camarão é
sempre bom”, treinador Smith entrou na conversa, saindo de seu escritório com
uma pasta branca em sua mão. Ele estava usando um agasalho vermelho, como se
estivesse pronto para sair para uma corrida. “Combine isso com uma garrafa de
Chardonnay e você está pronto para a noite.”
Eu olhei para ele.
“Treinador, eu tenho dezessete. Não posso simplesmente comprar uma garrafa de
vinho.”
“Não, você não pode.”
Ele colocou a pasta sobre um armário de ferramentas vermelho. “Agora, eu não
posso lhe fornecer álcool, já que você ainda é de menor, mas eu poderia deixar
uma garrafa na casa de Petra. Para os pais dela, claro.” Ele deu uma piscada
para mim.
Eu continuei
encarando-o. “Você está falando sério comigo?”
“Estou”, ele disse.
“Eu acho que você e Eren merecem um jantar à luz de velas com vinho, não?”
Antes que eu pudesse
me segurar, eu respondi com, “Eren merece o mundo.”
Erwin sorriu. “Você
merece tanto quanto, Levi. Eu vou deixar o vinho lá depois que fecharmos. Quer
saber, vamos fechar agora. Hanji não precisa do carro dela hoje e eu duvido que
ela queira ser a razão por trás de você não ser capaz de preparar tudo para o
seu encontro dessa noite.”
Eu me levantei e, por
um minuto, não fazia ideia do que dizer. Eu fiquei com: “Obrigado.”
“Sem problema. Espero
que saiba disso.” Ele acenou com a mão para que eu saísse. “Agora dê o fora daqui.
Eu vou fechar a loja. Volte logo para casa, para que você comece a fazer aquele
risoto de camarão. Já são quatro horas.”
Eu agradeci a ele uma
última vez antes de entrar no quarto dos fundos com Jean para bater ponto. Já
que Shiganshina era uma cidade que não avançava na tecnologia, eu,
literalmente, tinha um cartão que devia preencher. Era uma droga, mas isso me
deu tempo para pensar em como eu era um namorado horrível por esperar até o
último minuto para ter um plano para meu primeiro aniversário com Eren. Mesmo
assim, eu esperar que não desse errado. Eren se abraçava a esse tipo de coisa.
Depois de anotar as
horas que eu tinha entrado, eu coloquei meu cartão de volta no lugar. Jean já
terminara e tinha aberto seu armário para pegar nossos casacos. Apesar de ser
verão, ainda estava um frio fora de estação do lado de fora, mesmo para essa
cidade.
“Então, risoto de
camarão”, Jean disse enquanto se inclinava para tirar suas botas de biqueira de
aço. “Você ao menos sabe como fazer isso?”
“Não deve ser tão difícil.
Se eu tiver algum problema, vou pedir ajuda para Petra. Ela é boa cozinheira.”
Eu peguei meu casaco com ele e coloquei meus braços nas mangas. Eu não olhei
para ele enquanto perguntava, “É ruim que eu mal esteja pensando em tudo isso
no dia do nosso aniversário?”
“Não. Vocês decidiram
celebrar há pouco tempo. Eu aposto que Eren nem tem nada para lhe dar, ou
talvez tenha.” Jean sorriu cinicamente como se soubesse o que Eren tinha
guardado para mim.
Eu estreitei meus
olhos para ele. “Você sabe o que ele tem para mim?”
“Talvez. Quem sabe?”
Ele deslizou o pé para dentro de seu tênis preto Samba. “Você só terá que
esperar até hoje à noite para descobrir. Aqui, pegue.” Ele jogou para mim as
chaves do carro de Petra. “Vá iniciar a caminhonete para estar bom e quente no
tempo que eu chegar lá.”
Eu lhe lancei um
olhar, mas fiz meu caminho para fora da garagem. Eu ignorei a brisa fria
enquanto marchei até a caminhonete, que estava estacionada na rua. Tudo no que
podia pensar enquanto o vento beliscava minhas bochechas expostas era Eren sob
o sol de verão, sua pele bronzeada beijada pelo sol e brilhando. Se eu tivesse
dinheiro, eu o levaria a algum lugar quente, algum lugar onde ele não
precisasse se preocupar de se enfiar em um casado pesado de inverno sempre que
colocasse o pé fora de casa.
Abrindo a porta do
motorista, eu imaginei como essa noite funcionaria. Como Jean dissera, Eren era um romântico simples, mas ele também
era entupido de poemas que transbordavam da boca dele sempre que ele a abria.
Eu desejei, pelo que parecia ser a bilionésima vez, que eu pudesse escrever ou
desenhar. Eren tinha me desenhado tantas coisas, todas brilhantes e cheias de
vida, enquanto eu não tinha feito nada mais do que sentar e me banhar em sua
luz.
Eu joguei minha
cabeça para trás, meus olhos vagaram sobre a garça de papel pendurada no
espelho retrovisor. Eu toquei a ponta de meu dedo no bico dele. A garça
balançou no fio pelo qual estava amarrado, as flores brancas no papel vermelho
se destacando contra o cinza pálido do céu atrás dele. Eren tinha dobrado ele
para Petra uma semana atrás quando ela dissera que gostava de origami.
Por que ele?
A porta do passageiro
se abriu. Jean me encarou por alguns segundos antes de pular para dentro. “Como
A caminhonete pode aquecer se não está ne ligada?” ele perguntou, se inclinando
para recuperar a chave que estavam sobre meu colo. Ele enfiou uma chave longa e
prateada na ignição, girando-a para iniciar o motor.
Eu liguei o
aquecedor, ar frio disparando dos respiradouros. “Desculpa. Eu só estava
pensando”.
“Bem, pare de pensar
por um tempo”, Jean disse num tom sério. Eu olhei para ele. Ele olhou de volta
para mim. “Eu sei que Eren é doente, Levi. Não precisa ser um gênio para saber
esse tanto, mas, ultimamente, você tem estado muito para baixo, e não pense que
ele não notou. Ele não gosta disso. Só... Se anime. Pare de focar na doença
dele.”
“Ele falou com você
sobre isso?”
Ele deu de ombros.
“Sim”.
Eu afundei em meu
assento. “Por que ele não falou comigo sobre isso?”
“Ai meu Deus. Pare de
ser tão melodramático. Ele só queria meu conselho sobre o que fazer com você.
Eu disse para ele lhe dar alguns bons tapas.”
“Eu provavelmente
mereço eles”, eu disse. “Só é difícil não pensar nisso as vezes. Eu estava bem
até ele voltar da consulta com o médico dele na semana passada.” Aquilo tinha
sido horrível. Eles tinham dado a ele uma nova medicação e ele estivera mal por
alguns dias, mal o suficiente para ele não ser capaz de deixar a cama. Ele
ficava me confortando, apesar de que era ele
que estava doente. E sempre que eu ligava, que era com frequência, Grisha
me assegurava de que tudo ficaria bem, que o corpo dele apenas tinha que se
acostumar com as pílulas novas que tinham lhe prescrevido. “Eu ficarei melhor.”
Jean suspirou,
esticando o braço para colocar a mão sobre meu ombro. “Não seja tão duro com
você mesmo. Eu sei que é difícil pra você, mas Eren quer que você seja feliz.”
Ele riu, só um ha. “Droga, como
diabos ele conseguiu se esgueirar para dentro de todas as nossas vidas? Eu juro que até eu e Petra somos afetados
quando ele não está no seu usual humor alegre.”
“É difícil não gostar
dele.”
“Verdade. Agora se
apresse e vamos. Eu estou morrendo de fome, e você sabe como eu fico quando
estou com fome.”
Eu dirigi para a casa
de Petra com mais pensamentos na cabeça do que antes. Eu continuava ouvindo
Eren vomitando no banheiro, incapaz de recuperar o fôlego, gemendo de dor
sempre que tinha um momento de descanso. Ele não sabia que eu estava logo do
lado de fora de seu quarto, que o pai dele havia me dito onde tinha escondido
uma chave da casa, porque eu estava prestes a derrubar a porta da frente. Eu
nunca seria capaz de esquecer o olhar no rosto de Eren quando ele saiu e me viu
sentado na cama dele...
Ele parecia tão
triste, enojado e decepcionado, mas não comigo – com ele mesmo.
Ah, Eren. Por que eu não posso fazer sua dor parar? Eu quero
faze-la parar. Apenas coloque ela em mim. Eu vou aguentar tudo isso por você.
Foi um milagre eu
chegar na casa de Petra sem dirigir para fora da estrada para o acostamento. Eu
realmente precisava parar de pensar por um tempo, colocar tudo de lado agora.
Essa noite deveria ser especial e eu iria arruína-la antes mesmo de começar.
Então, enquanto eu colocava meu pé na entrada de carros, eu decidi, por essa
noite, que eu não trataria Eren como se ele tivesse FPI. Era um sonho, é claro
– um do qual eu não queria acordar.
Do lado de dentro,
Petra estava na cozinha com Eren, que não deveria estar lá. Então de novo, eu
não deveria estar aqui também. Eu saí do trabalho mais cedo.
Quando eles me viram
do lado da geladeira, os dois foram rápidos em esconder alguma coisa que estava
na mesa.
“O que você está
fazendo aqui?” Petra praticamente gritou. “Seu turno não termina por mais uma
hora.”
Eu cruzei meus braços
sobre o peito, rindo da expressão de choque de Eren. “Treinador liberou a gente mais cedo.
Por que? O que estão escondendo?”
“Absolutamente nada,” Eren guinchou. Ele estava,
literalmente, em cima da mesa, se inclinando lateralmente para bloquear minha
visão do que esse ‘absolutamente nada’ era. “Então, humm, você poderia, por
favor, sair da cozinha por um minuto?”
“Eu posso ir lhe dar
um beijo primeiro?”
“Não,” ele disse
bruscamente, e então disse com um tom mais suave, “Quero dizer, agora não.”
Eu mordi meu lábio
inferior, provocando-o deliberadamente. “Okay, então.”
Eu me observou sair,
um forte rubor colorindo suas bochechas, me deixando saber que minha pequena
provocação tinha funcionado. Quando eu estava sozinho no quarto de Petra, eu
andei até a cômoda dela, abrindo a última gaveta. Lá, enfiado embaixo de uma
pilha de blusas dobradas, estava uma pilha de fotos que eu tinha tirado com uma
máquina de filme que Petra encontrara em um brechó. Eren gostava de presentes
pessoais, então eu pensei que ele gostaria de ver o mundo pelos meus olhos para
variar ou, talvez, ele pensaria que as fotos eram realmente uma droga. De
qualquer jeito, eu não ia enlouquecer com isso agora.
O som de rodas
arrastando contra o piso de madeira me fez fechar a gaveta rapidamente. No
momento que levantei, Eren já estava se empurrando para dentro do quarto.
“Oi,” ele disse.
“Estou pronto para um beijo agora.”
Eu sorri. “Ah? E se eu não estiver
mais com vontade de um beijo?”
Ele fez bico. “Mas
você me provocou.”
“Eu nunca faria
isso,” eu menti, me aproximando dele. Eu coloquei minhas mãos nos descansos de
braço da cadeira de rodas, me inclinando para olha-lo nos olhos. “Eu também
nunca não estaria com vontade de beijar você. Vem cá.” Eu segurei o rosto dele
com as mãos, pressionando meus lábios nos dele, levemente. “Eu deveria estar
fazendo alguma coisa para você agora mesmo.”
“Você está tentando
me dizer que gostaria que eu saísse?”
Eu mordi o lábio
inferior dele, imitando o que eu tinha feito com o meu antes. “Eu nunca quero
que você saia.”
“Então me deixe
ficar,” ele sussurrou, agarrando uma mão cheia da minha roupa de trabalho para
me puxar para mais perto dele. “Eu vou lhe ajudar a fazer o que quer que seja
que você deveria estar fazendo para mim agora. Não é importante, certo?”
“Não tão importante”,
eu disse. “Só o jantar.”
“Então, eu posso
ficar?”
“Sim, você pode
ficar.”
“Bom. Então para de
provocar e me beije de verdade.”
Eu o beijei de
verdade, minha boca se movendo sobre a dele, controladora e insistente. Eu me
inclinei mais para frente até que ele teve que se inclinar para trás para me
acomodar. Então eu coloquei meu joelho entre as pernas dele, a cadeira de rodas
rolando para trás contra a parede pelo peso adicionado, mas eu ainda continuei
beijando-o, minha mão caindo para o quadril dele, movendo a blusa para o lado
para sentir a pele nua dele. Eu não queria me afastar. Eu queria beija-lo até
nós dois desaparecermos, mas eu podia ouvir a aceleração da respiração dele,
então eu me afastei.
“Não era pra você
parar”, ele sussurrou, pressionando a testa contra a minha, a respiração saindo
em arfadas irregulares.
Eu deixei ele
recuperar o fôlego antes de dizer, “Eu tenho que começar a fazer o jantar.”
“Eu me contentaria
com Macarrão e Queijo contanto que você continuasse me beijando.”
“Macarrão e Queijo?”
Eren de repente
levantou, me forçando a fazer o mesmo. Ele me empurrou com força suficiente
para me fazer dar vários passos para trás. Eu ia perguntar o que ele estava
fazendo, mas ele andou para frente e me empurrou de novo. A parte de trás dos
meus joelhos bateram na beira da cama e eu caí para trás sobre ela. Eu mal tive
tempo de olhar para cima antes de ele rastejar sobre mim.
Ele trilhou o dedo
descendo pelo centro do meu peito e barriga. “Eu fiquei pensando naquela noite
no forte”, ele disse. “Eres tan bello,
Levi.”
Eu engoli. “Deus, não
faça isso.”
“Fazer o quê?”
“Falar comigo em alguma língua estrangeira. Faz ficar dificil resistir você.”
Se inclinando para
baixo, ele pressionou os lábios no meu pscoço, mantendo-os ali enquanto
sussurrou, “Eu não quero que você resista. Yo quiero tocarte.”
Eu estremeci. “Nós estamos,
literalmente, na cama de Petra.”
“E eu, literalmente,
não me importo.”
Logo depois que ele
disse aquilo, nós ouvimos passos no corredor e ele fez um movimento rápido
saindo de cima de mim. Eu abafei minha risada com a mão, porque a cara que ele
estava fazendo não tinha preço. “Eu pensei que você literalmente não se importava.”
“Shh”. Ele estendeu a mão para trás e pressionou
a palma sobre minha ereção. Pego de surpresa, eu soltei um vergonhoso gemido
alto. Ele deu um sorriso pretencioso, presunçoso como sempre. “Ah, isso não
terminou, mi amor. Eu tenho a noite
inteira com você. Mantenha isso em mente.”
Eu joguei os braços
sobre meus olhos, mas instantaneamente sentei quando ouvi a porta abrir. Petra
nos olhou fixamente, notando nossas bochechas coradas, cabelos bagunçados e
lábios inchados de beijo.
Nós não dissemos
nada. Ela apenas disse, “Jean me disse que você vai fazer risoto de camarão,
Levi. Eu deixei tudo pronto pra você. Se estiver ocupado demais, eu posso
começar a fazer.”
“Ele não está muito
ocupado,” Eren respondeu por mim. “Estaremos lá em um minuto.”
“Sim, em um minuto,”
eu concordei.
Petra sorriu. “Okay, então. Eu vou deixá-los a sós.”
Ele fechou a porta atrás de si e nós dois ouvimos os passos dela até que
estivesse longe demais para ouvir.
Eren se virou para
mim, todo sorrisos. “Então, você fez sua pesquisa de sexo gay?”
“O quê?” eu gritei. “Você não
pode simplesmente me perguntar isso. Me dê algum tipo de aviso na próxima vez. Eu quase arranquei minha língua com uma
dentada.”
“Ah, qual é. Eu sei
que você pensou sobre isso e nós somos dois caras, então...” ele foi parando de
propósito. Os olhos dele baixaram para os meus lábios e ele levantou a mão para
passar o polegar sobre eles. “Eu quero que você seja ativo.”
Ele estava me
matando.
“Pra começar, pelo
menos”, ele adicionou em um tom baixo e sedutor.
Sim, ele estava me
matando lenta e dolorosamente.
“Você tem alguma
ideia do que está fazendo comigo?” Eu perguntei.
Em um único movimento
fluido ele montou em mim, os braços subindo para envolverem meu pescoço. “Ah,
eu acho que tenho uma ideia.” Ele virou o quadril, a bunda dele roçando no meu
pênis. Ah, porra. “Você precisa fazer
sua pesquisa, Levi, para você saber exatamente o que fazer comigo quando essa
hora vier, porque uma vez que começarmos” – ele se moveu para mais perto de
mim, dando uma lambidinha no lóbulo da minha orelha – “Eu não quero parar.”
Eu soltei uma pequena
e trêmula expiração. Droga. Eu não podia nem pensar. Meu cérebro estava
inútil.
Quando eu pude
finalmente entender o conceito de palavras de novo, eu disse a ele, “Você tem
sorte de eu adorar você além da razão, caso contrário eu já o teria preso
embaixo de mim.”
“Isso não parece tão
mau.”
Ele estava francamente
me torturando agora, mas eu não iria ceder. Eu queria fazer as coisas direito
com ele. Ele merecia isso e mais. Então, mesmo que ele estivesse me
enlouquecendo, e meu pênis estava mais ou menos exigindo que eu fizesse alguma coisa, eu beijei ele na
bochecha e disse, “Vamos fazer o estúpido risoto de camarão juntos.”
“Ok. Me carrega pra
cozinha?”
“Eu lhe carregaria para
qualquer lugar que você quisesse ir.”
Ele sorriu. “Eu só
quero ir pra onde você for.”
(x)
Mais ou menos vinte
minutos atrás, treinador Smith apareceu na casa com o vinho que ele prometera.
Isso não era grande coisa. Eu estava esperando esse tanto, mas o que eu não
estava esperando era que ele se oferecesse para ir ao estúdio de dança antes de
nós para que ele pudesse deixar tudo arrumado. Eu ia recusar a oferta dele,
dizer que ele já tinha feito o bastante trazendo o vinho, mas então Petra e
Jean se envolveram e, de alguma forma, eles três concordaram em preparar as
coisas para nós. Julgando pela quantidade de velas que Petra tinha empilhado no
carro de Erwin, eles não sairiam do estúdio até nós aparecermos (com risco de
incêndio e tudo o mais).
Eren tinha ido com
eles para ser deixado em casa para que ele pudesse se trocar para um “vestuário
adequado”, como ele disse. Eu estava supondo que ele esperava que eu fizesse o
mesmo, apesar de eu não ter a mínima ideia do que deveria vestir. Eu não tinha
muitas roupas formais e as coisas que eu tinha estavam na casa de Jean.
Então, lá estava eu,
estacionando na entrada da garagem de Jean, porque eu ia me trocar para roupas
nas quais eu tinha certeza que parecia ridículo. De qualquer jeito, eu estava
ficando sem tempo. Eu praticamente corri para a porta da frente, o que teria
sido vergonhoso se tivesse alguém por perto para testemunhar eu fazendo isso,
mas agora eu estava sozinho.
Destrancando a porta,
eu a empurrei e fiz o caminho mais curto para o quarto de Jean. Eu acendi a
luz, pulando em um pé enquanto arrancava minha calça. No tempo que eu abri a
porta do armário eu estava só de boxers. Foi que eu tive que fazer uma pausa,
porque tudo que eu podia ver eram uma blusa de botão e calça social pretas.
Isso teria que dar.
Eu me vesti
rapidamente, colocando a blusa para dentro da calça antes de passar um cinto
preto. Eu me considerei pronto. Meu cabelo era um assunto totalmente diferente,
mas eu não ia me preocupar com isso agora. O que eu precisava era dos meus
sapatos sociais, que estavam escondidos embaixo de uma pilha de tênis do Jean.
Depois que eu movi a
bagunça para o lado, eu os calcei e saí da casa, feliz, para variar, que essa
cidade era pequena o suficiente que só precisei de dez minutos para chegar na
casa de Eren. Eu estacionei perto do meio-fio, olhos se demorando no carro na
entrada. Grisha estava em casa. Eu não tinha conhecido ele oficialmente, mesmo
quando eu estava namorando o filho dele por um mês. Eu estava apostando que
isso me fez perder alguns pontos com ele.
Com meu estômago em
ruinas, eu saí da caminhonete. Meu coração estava martelando, minhas palmas
começando a suar. Eu odiava ficar nervoso, mas quando se relacionava à essa
situação eu não podia evitar. Grisha significava muito para Eren, ainda assim
eu tinha adiado conhece-lo por todo esse tempo. Eu tinha meus motivos, que
consistiam em como a maioria dos adultos dessa cidade olhavam pra mim sempre
que eu estava por perto, como se eu fosse nada além de um encrenqueiro, um
problema que alguém precisasse resolver.
Quando eu pisei no
tapete de BEM-VINDO no pátio de entrada, eu toquei a campainha. Eu tinha
esperança, contra todas as probabilidades, que Eren fosse atender a porta e nós
saíssemos daqui antes que o pai dele percebesse que ele tivesse ido, mas, como
eu esperava, Grisha foi quem veio à porta.
“Uh, boa noite”, eu
disse, tropeçando nas palavras como se elas fossem coisas físicas em minha
boca. Eu soei como uma criança que tinha acabado de ser repreendida.
Grisha, no entanto,
não olhou para mim com desdém. Ele me ofereceu um sorriso gentil enquanto
estendia a mão para mim. Eu demorei um momento para estender a mão e apertá-la.
Ele tinha um aperto firme; as pontas dos dedos calejadas de anos de trabalho.
“É bom conhecer você, Levi. Eu ouvi um monte de coisas boas sobre você.”
“Sério?” eu soltei
antes que pudesse me conter.
“Sim. Você parece ser
a única coisa da qual Eren pode falar esses dias. Ele pinta muito mais agora,
também. Eu estive querendo ter uma conversa com você, mas ele pediu que eu lhe
desse algum tempo, então eu dei.”
Eu estava tentando
arranjar uma desculpa válida quando, de repente, fiz contato visual com ele.
Ele tinha os olhos da mesma cor dos de Eren, aquele verde intenso salpicado de
azul que se misturavam para criar uma tonalidade vívida que eu nunca vira
antes. De alguma forma, ver o olhar gentil dele que tinha tanto do garoto com o
qual eu estava completamente apaixonado fez tudo ficar bem. “Eu acho que tive tempo o suficiente.”
O sorriso dele se atenuou. “Fico feliz de ouvir
isso. Você acha que poderia passar na clínica amanhã, então? Nós poderíamos ter
um almoço juntos. Eu acho que tem umas coisas das quais devemos falar.”
“Sim, eu posso ir.
Não tem problema.”
“É melhor vocês não
estarem discutindo nada sobre mim,” Eren falou de algum lugar atrás dele. Eu
pude ouvir passos e eu estava adivinhando que ele convencera o pai a deixa-lo
levar o cilindro de oxigênio. Quando ele se espremeu para passar por Grisha,
ele disse, “Oi”, então se inclinou para frente e me beijou. Meus olhos arregalaram. “Vamos.”
Grisha deu uma
checada nele, nem um pouco preocupado com a forma que ele tinha acabado de me
beijar. “Você deveria pegar uma jaqueta, Eren. Está frio essa noite.”
Eren bufou, mas
voltou para dentro para pegar a jaqueta de couro que eu tinha dado a ele na
viagem para Trost. Ele fez um show ao vesti-la e meu rosto inteiro ficou incrivelmente
quente. “Okay, eu estou de jaqueta. Estou bem e aquecido. Podemos ir agora? Estarei de volta ao raiar do dia.”
“Não, você estará de
volta às onze. Tendo dito isso, eu não vou mais segurar vocês.” Dr. Jaeger olhou para mim. “Amanhã na
clínica, então? Que tal por volta das dez da manhã?”
Eu limpei a garganta. “Parece bom.”
Eren pegou minha mão
então, me puxando para longe da porta da frente. Grisha nos observou enquanto
andávamos para a caminhonete. Eu me sentia como se tivesse sido colocado em
exposição, todo movimentos que eu fazia devidamente anotado. Foi um alívio sair
de lá, só estar sozinho na caminhonete com Eren, que estava encostado em mim. Ele
cheirava à colônia, a fragrância intoxicante. Eu coloquei minha mão sobre a
coxa dele, sentindo o calor da pele dele pelo tecido da calça.
Ele colocou a mão
sobre a minha, dando um pequeno suspiro. “Ei, qual é o seu sonho? O que você
quer fazer com sua vida?”
“Eu não pensei muito
nisso”, eu admiti. “Antes de você vir para Shiganshina, eu sempre queria
escapar dessa vida. Parecia com um peso físico nos meus ombros que eu queria
largar e deixar para trás. Agora, eu quero abraça-la, mas eu ainda não sei o
que quero fazer.” Isso não era inteiramente verdadeiro. Eu sabia o que queria,
com o que sonhava, mas eu também sabia que isso ia chateá-lo, porque envolvia
ele. Sempre que eu falava sobre o futuro ele ficava com uma expressão estranha
no rosto. Ele não gostava de falar do que seria de nós. Ele escolheu viver no agora, focar apenas no
presente.
“Eu sempre quis ir
para a Itália”, ele disse, naturalmente. “Eu quero recitar poemas em italiano
enquanto fico de pé nu em uma sacada com vista para o mar. Também, e isso é uma
obrigação, eu vou ter que estar segurando uma piteira como Cary Grant, porque
isso me faria parecer sofisticado.”
Eu estacionei na
frente do estúdio de dança, que era só um velho prédio gasto que era dominado
por uma longa janela retangular que havia sido quebrada anos antes. A placa
pendurada sobre a entrada ainda estava em boa forma, porque mal tinha luz solar
para desbota-la. “Por que Itália?”
“Porque é linda. Você já viu fotos da Toscana? É como um sonho.”
Eu girei a chave na
ignição, desligando o motor. “Eu sempre quis ir a todo lugar e a nenhum lugar.”
“Você quer se perder”,
disse Eren.
Eu queria me perder
com ele. Ele era meu sonho, mas, mais cedo ou mais tarde, eu acordaria dele. O que
eu encontraria esperando por mim quando acordasse?
Ao invés de confirmar
o que ele dissera, eu abri a porta do motorista e saí. Eu fiquei ali por um
longo momento, deixando o vento frio arrepiar meus braços. Então eu andei até o
outro lado da caminhonete, abrindo a porta para Eren, que pulou para fora na
mesma hora. Nós andamos de mãos dadas para a entrada e dentro nós encontramos
uma mesa circular bem no centro no estúdio. Uma toalha branca tinha sido
estendida sobre ela, que estava iluminada por suas velas que pareciam impossivelmente
longas já que estavam em castiçais prateados.
“Uau”, Eren disse,
andando até a mesa. Ele pegou uma taça de vinho vazia, olhando as chamas das
velas saltando dela. “Isso é muito bom, Levi. Isso é vinho?” Ele
se inclinou, levantando a garrafa de Chardonnay que havia sido deixada em um
pequeno balde de gelo. Ele se virou para mim, os olhos brilhando com emoção que
fez parar minha respiração. “Como eu fui tão sortudo de encontrar você? ‘Eu o amo ao inferno e de volta, e ao
paraíso e de volta, e ter e fazer e vontade’ [1]”.
Meu coração batia tão
rápido, um tum-tum constante em meu
peito. “Você acabou de dizer indiretamente que me amava?”
“Eu amo você,” ele
sussurrou, colocando a garrafa de vinho sobre a mesa. “ ‘Lembre-se, lembre-se, isso é agora, e agora, e agora. Viva isto, sinta
isto, se agarre a isso. Eu quero estar bem consciente de tudo que tive como
certo.’ Eu amo você, Levi. Eu o amei ontem, eu o amo hoje, e vou amá-lo
amanhã.”
Eu dei um passo até
ele e beijei seus lábios diversas vezes. “Deu, Eren, eu amo você também.”
Ele fechou os olhos
como se estivesse memorizando a forma exata que eu disse estas palavras para
ele. “Eu posso lhe dar um presente antes de sentarmos para comer?”
“Se você quer, sim.”
Entrelaçando nossos
dedos, ele me conduziu na direção dos espelhos do estúdio, onde os presentes de
nós dois haviam sido colocados. Petra os trouxera para nós.
Pegando o que parecia
ser um sketchbook preto, ele o
entregou para mim e disse, “Isso é tudo o que eu desenhei e escrevi desde que
cheguei aqui. É meio vergonhoso, mas eu quero que você fique com ele. Eu quero
que você realmente me conheça e eu me expresso melhor através de meus desenhos
e escritos.”
Eu olhei para ele
antes de abrir o livro. Na primeira página, Petra havia sido desenhada, seu
sorriso doce perfeitamente capturado em tons claros de rosa e branco. Eu virei
a página e lá estava eu, olhando para algo que eu não lembro de ter visto. Nunca
deixou de me surpreender como ele podia trazer minhas características à vida em
um pedaço plano de papel, mas ele já tinha feito isso múltiplas vezes, me fazendo
parecer tão vívido e vivo. Embaixo do desenho ele havia escrito uma citação com
uma caligrafia inclinada: Como foi dito:
amor e tosse não podem ser suprimidos. Mesmo uma pequena
tosse. Mesmo um pequeno amor. – Anne Sexton.
Eren passou o dedo
indicador sobre meus olhos desenhados. “Eu desenhei esse no dia que o vi pela
primeira vez. Eu não pude esquecer o olhar no seu rosto. Era como se você
estivesse devorando o mundo inteiro de uma vez.”
“Eu não preciso do
mundo inteiro.”
“Do que você precisa
então?”
“Apenas de você,
Petra e Jean.” Era tudo o que eu queria.
Ele pegou meu rosto
em suas mãos, aqueles olhos me consumindo onde eu estava. “Você vai me
destruir, Levi Ackerman. Você vai me engolir por inteiro e manter-me dentro de
você, e lá, em seu coração, eu começarei a destruí-lo em retorno. Eu quero
quebrar todas as regras quando é relacionado a você. Eu não quero obedecer
coisa alguma.”
“Então não obedeça. Nós
podemos fazer nossas próprias regras ou ficar sem elas juntos.”
“Então, se eu pedisse
pra você me levar para a praia e esquecer da comida, você faria isso?”
“Faria.”
Ele pegou a garrafa de vinho novamente. “Então vamos.”
(x)
Sentar na praia no
meio da noite era como um sonho, o som suave das ondas acalmando, seduzindo.
Nós tínhamos uma boa
quantidade de vinho em nós. Meu corpo inteiro estava aquecido e ligeiramente
embriagado e o céu estava brilhante sobre nós, cada estrela brilhando ao mesmo
tempo. Eu queria passar o resto da minha vida nesse momento, com as mãos de
Eren enroladas sobre minha camisa, fazendo eu me sentir bem acordado.
“Eu não lhe entreguei
meu presente,” eu disse a ele.
“Isso é bom o
suficiente.” Ele chutou seus sapatos, enterrando os pés na areia fria. “Mm,
você está bem quente.”
Eu o puxei para o meu
colo, descansando meu ouvido sobre o peito dele, ouvindo as batidas de seu
coração. “Me diga uma verdade.”
Ele passou os dedos
pelo meu cabelo. “Eu prometo ama-lo cada e todo dia que estiver com você. Eu prometo
que o tempo não será capaz de tirar isso de você.”
Eu me agarrei a ele,
pressionando minhas mãos nas costas dele para aproxima-lo de mim, de repente
desesperado. “Eu queria que você pudesse prometer que o tempo não pudesse tirar
você de mim.”
Eu queria que o amor não fosse tão egoísta.
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Notas da Autora:
Então, a linhas que
Eren diz, “Eu amo você”, é seguida por uma citação de um poema de Sylvia Plath.
Bem, sim, na verdade eu disse aquilo para minha pessoa importante no nosso
primeiro aniversário. Eu sou Eren secretamente. Se você fosse me conhecer na
vida real, você me ouviria citando poemas ou palavras bonitas que se destacaram
em uma música que eu tivesse ouvido. Eu provavelmente sou bem irritante. Há. Tudo
bem.
O próximo capítulo
vai ser um divertido! Eu prometo que não vai ser tudo triste e sombrio. Vai ser
Levi encontrando Grisha para almoçar, e ele indo na biblioteca com Jean para “pesquisar
sexo gay”. Haha Eu estou realmente ansiando por escrever isso. Também, a roupa
de Levi para o encontro foi inspirada nisso [N/T: infelizmente a imagem foi perdida, retirada da internet. Falarei com a autora, se ela ainda tiver a imagem eu posto aqui]
Quero dizer, caramba.
Ele ficaria bem nisso, não vamos mentir.
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Notas da Tradutora:
[1] Essa citação do
poema da Sylvia Plath foi traduzida por mim mesmo. Quero dizer, eu procurei uma
tradução “oficial” do poema, mas não encontrei, então... Pois é, só tem eu, vai
eu mesmo. Hehehe
Uooou, obg pelo capitulo...
ResponderExcluirUooou, obg pelo capitulo...
ResponderExcluirTô ansiosa pelo próximo capítulo, essa fic é linda e maravilhosa e fofa é tudo de bom é incrível como addicted
ResponderExcluirTô apaixonada pelo casal levi e erem, assim como sou apaixonada pelo casal da hai e hinza
ResponderExcluirNa boa só fiquei decepcionada com o desperdício, deixar um risoto de camarão, no meu caso nem pensar minha comida favorita.Obrigado bjss
ResponderExcluirKkkkkk
ExcluirÓtimo capítulo, essa autora tem um dom pra escrita. Me faz sentir diferentes tipos de emoções <3
ResponderExcluirAmando docemente...
ResponderExcluirTorcendo pelo amor 💘
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