Oi gente, tudo bem? ^^
Hoje trago mais um capítulo lindo de CS. *u* Espero que gostem! ^o^/
AVISO: Esse capítulo contem descrição de cenas de sexo. Estão avisados! Não vão ler se não puderem. hehehe
Beijins~
Lena.
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Capítulo 16: Desejo Constante
Resumo:
Esse terror permanece em nós, mas conta a verdade
em mim [1]
Notas da Autora:
Tudo o que tenho a dizer é que eu e smut não nos damos muito
bem quando o assunto é eu ter que escreve-lo [N/T: E eu ter que traduzi-lo XD]. Eu juro que parece que eu demorei
dez anos para escrever esse capítulo, quando, na verdade, só demorei por volta
de uma semana. Smut, cara. Ele pode fazer isso com você.
Mas, antes que eu esqueça, permitam-me passar o link de umas
fanarts fofas e cosplays que foram enviados para mim:
Cosplay d momento que Eren amarra o cabelo do Levi para cima. | Fanart | Fanart | Fanart [N/T: Esse link se perdeu =( ]
De todo modo, vão ler. :)
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As coisas não aconteceram como planejado
porque, uma hora depois, Xerife Flaggon estacionou na frente da casa da
Petra. Da janela da frente, Eren e eu o
observamos sair do carro de patrulha, praticando irradiando autoridade. Como de
costume, seu uniforme marrom estava impecável e, mesmo que eu soubesse que ele
estava aqui para discutir sobre o que acontecera com o pai de Jean, eu ainda
não gostava de vê-lo. No verão passado, eu ficara familiar demais com o banco
de trás do veículo dele. Vendo ele agora, parado na frente da porta com uma
expressão determinada no rosto, eu não podia evitar de sentir um certo enjoo no
estômago.
Ele não gostava de mim. Não importava para
ele o quanto eu havia mudado. A primeira coisa que surgia na cabeça dele sempre
que eu era mencionado era problema.
“Você está se sentindo bem?” Eren
perguntou, esfregando minha costa para me confortar. Ele deslizou os dedos por
baixo da bainha de minha blusa, as pontas dos dedos mornas contra minha pele
nua. Com aquele pequeno gesto de carinho, eu relaxei, descansando minha cabeça
no ombro dele.
“Estou bem. Eu só não me dou bem com o
xerife.”
Ele levantou a mão para passar os dedos
pelo meu cabelo e eu virei minha cabeça para enterrar meu rosto no pescoço
dele. “Está tudo bem. Ele provavelmente está aqui para pegar você e Jean para
preencher uma ocorrência contra o pai do Jean.”
“Eu sei,” eu murmurei, minhas palavras
malmente audíveis, “Eu só odeio isso.”
“Vai demorar algumas horas para preencher a
papelada, mas ainda é cedo, então nós teremos essa noite só pra nós.” Ele se
inclinou para mais perto, os lábios deslizando pelo contorno da minha
mandíbula. “Me encontre na sua casa quando você terminar com tudo isso.”
Eu olhei para ele. “Você não vai desistir,
não é?”
“Não. Por que? Você quer desistir?” As mãos
dele deslizaram pelos meus quadris e para minha barriga. A qualquer segundo o
xerife Flaggon tocaria a campainha, mas eu não podia me importar menos.
Principalmente porque eu nem podia pensar sempre que o Eren me tocava desse
jeito.
“Não”, eu disse, minha respiração saindo
forte de mim quando as pontas dos dedos dele roçaram meus mamilos.
Bem, estou ferrado. Eu não tinha pensado
que a sensação daquilo pudesse ser boa. Você aprende uma coisa nova todo dia.
Eren de repente deu um passo à frente, me
forçando a fazer o mesmo. Ele não parou até que minha frente estivesse
pressionada contra a janela. Eu fiquei feliz que as persianas estivessem nos
escondendo de vista. “Bom,” ele sussurrou em meu ouvido, voz rica como
caramelo. Isso enviou um arrepio imoral pela minha espinha. “Eu vou desfazer
você na melhor das formas.”
Ele estava me desfazendo agora mesmo!
Minhas pernas mal estavam me aguentando.
Quando a campainha tocou alguns segundos
depois, eu esperei que ele se afastasse de mim, mas ao invés disso ele deslizou
os dedos para baixo do meu queixo para levantar minha cabeça. Eu tiver a mais
curta das visões do rosto dele antes que a língua dele estivesse em minha boca,
a mão quente e possessiva em meu pescoço, mantendo-me enraizado no lugar. Eu
gemi no beijo, provando a respiração dele em minha língua. De repente, meu
quadril pressionou com força na janela, o vidro frio enviando um choque pelo
meu corpo.
Cada parte de mim queria estar mais perto
dele. Ele tinha se tornado meu sol, constantemente me atraindo para seu calor e
beleza até eu começar a orbitar em volta dele apenas para ter um relance de seu
sorriso. Ainda assim, no fim, a ausência dele me queimaria vivo e me deixaria
sozinho em completa escuridão. Depois que ele se fosse, eu nunca mais veria
minha luz guia outra vez. Eu estaria perdido, para sempre buscando algo que
tinha diminuído com o tempo, mas que tinha deixado uma brasa ardente em meu
coração.
“Não me deixe,” eu sussurrei antes de
perceber o que eu estava dizendo. Então isso me atingiu tudo de uma vez e eu
congelei de terror.
Como eu podia dizer algo tão egoísta?
Porra.
Eu fiquei ali, rígido, mas Eren disse, “Eu
nunca vou deixar você. A sua alma e a minha alma já se conheciam muito tempo
antes de agora e elas vão se juntarão de novo em outro tempo. Nada pode nos
separar. Você pode sentir isso?”
Eu olhei nos olhos dele; dois universos
brilhantes que que encantavam como uma bela canção que eu havia escutado tempos
atrás e desejava ouvir de novo. “Eu nem sei como descrever o que eu sinto
quando estou com você, quando penso em você.”
“Exatamente. Tenha fé que vamos nos
encontrar de novo.” Ele beijou uma trilha para minha orelha, lábios macios e
convidativos. “Procure por mim. Espere por mim. Eu estarei procurando por você,
sempre.”
Eu mordi meu lábio, me perguntando como
esse garoto, esse ser humano de tirar o fôlego, podia ter me mudado tão
completamente em um tempo tão curto.
“Vocês dois estão surdos?” Jean latiu
enquanto pisoteava até a porta da frente. Eren e eu finalmente nos separamos,
mas eu queria me agarrar a cada segundo, mergulhar nele. “Parem de ser
adolescentes hormonais por cinco segundos. Vocês podem se esfregar depois.” Ele
puxou a porta, colocando seu sorriso amargo que fazia ele parecer estar
constipado. “Ei, Xerife. Como vai?”
Eren estendeu a mão para o lado, seus dedos
encontrando os meus. Eu olhei para ele, me perdendo em seu olhar intenso.
Eu sempre
estarei procurando por você também, eu disse a ele silenciosamente.
(x)
Quatro horas depois, depois de relatar o
que havia acontecido na casa dos Kirstein diversas vezes, eu pude sair da
delegacia. Toda a informação que me foi dada foi que o pai do Jean passaria a
noite na delegacia. Amanhã de manhã o Xerife Flagon o transportaria para Trost,
onde ele seria colocado em uma prisão de verdade, mas por quanto tempo? Eu não
tinha ideia. Falar dos eventos que aconteceram hoje mais cedo deixou um gosto
desagradável em minha boca. Eu estava mais do que pronto para ir para casa,
para esquecer de tudo e apenas me encolher ao lado de Eren. Pela primeira vez
na minha vida, eu estava feliz que Flagon fosse rígido em relação ao seu
trabalho, porque aquilo me deu uma paz de espírito de que o pai do Jean ficaria
exatamente onde ele precisava ficar: atrás de grades.
Depois que Hanji, a esposa do Flagon, levou
Jean e eu para a casa da Petra, eu fiquei em pé do lado de fora por um longo
tempo, a brisa fria beliscando meu nariz e bochechas. Por algum motivo, eu
estava dolorosamente ciente do quanto eu estava vivo, de pé ali sozinho.
Nenhuma parte física de mim estava faltando. Eu estava completo naquele
sentido, porém havia uma força invisível que me empurrava constantemente, me
dizendo para ir. Ir para o Eren. Abraça-lo. Toca-lo. Beija-lo. Eu não podia
evitar de me perguntar e isso sempre seria desse jeito para mim. Esse desejo
pararia algum dia? Ou eu teria que viver com ele pelo resto da minha vida?
Eu suspirei, deixando minha cabeça cair
para trás. Eu abri meus olhos para ver o vasto céu cinza sobre mim, parecendo
infinito, mas tudo tem um fim, mesmo que você não possa ver, sempre está lá,
esperando.
Meus momentos com o Eren estavam se
acumulando, preciosos e numerados, porém assim como todas as outras coisas,
eles teriam um fim. Nada dura para sempre. Todo mundo já ouviu esse ditado
antes, porque era verdade, não importa onde você viva ou que língua você fale.
“Ei!”
O som da voz do Jean me assustou e eu girei
para vê-lo parado na varanda sem sapatos. Tinha um buraco na meia dele. “Quê?”
Eu perguntei.
Ele balançou o telefone sem fio que ele
estava segurando. “Seu namorado está na linha. Ele quer que você o encontre na
sua casa em quinze minutos. Dá pra vir até aqui pegar esse telefone? Minhas
bolas já podiam ser confundidas com bolas de neve.”
Andando até a entrada, eu peguei o telefone
estendido e disse nele, “Alô?”
“Oi!” Eren respondeu. Ele soava tão feliz e
despreocupado que, do nada, eu queria chorar. “Então, estou na sua casa e eu
acho que queimei algo.” Houve uma breve pausa seguida por um pequeno riso
abafado. “Sim, eu definitivamente queimei algo, mas não se preocupe, não tem
nada em chamas. Você deveria estar orgulhoso de mim porque eu acho que fiz um
bom trabalho, considerando que eu nunca cozinho. Mas eu cozinhei pra você!”
“Eu amo você,” eu disse, porque essa era a
única coisa que eu era capaz de dizer naquele momento.
“E eu amo você, mais do que tudo. Você é
melhor do que qualquer sonho que eu já tive, porque a realidade é bonita quando
você está presente. Agora venha pra cá antes que meu magnífico prato fique
frio.”
Eu ri. “Okay, okay. Estarei logo aí. Mas de
verdade, Eren, je t’aime.” Eu me
sentia um pouco constrangido de falar uma língua estrangeira que eu não sabia,
mas eu tinha praticado dizer aquilo pela última semana. Eu queria aprender mais
para ele, dizer a ele que eu o amava em todas as línguas conhecidas pelo homem.
“Ah meu Deus,” ele suspirou. “Você
pronunciou tão perfeitamente. Eu me arrepiei. Fala de novo.”
“Je
t’aime.”
“Ugh, vem pra cá agora mesmo. Esqueça o
jantar. Só venha pra mim.”
Sorrindo, eu disse, “Mas eu quero comer a
comida que você fez pra mim, mesmo que você não tenha certeza se queimou alguma
coisa no processo.”
“Eu vou deixar você saber que tudo que eu
cozinho é completamente delicioso. Podem ter partes que estão um pouco
queimadas, mas de jeito nenhum subtrai o sabor e eu estou completamente só falando besteiras agora. Sério, eu acho que vou
jogar essa comida fora e só deixar a sobremesa, mas vamos. Estou ficando
impaciente.”
“Você é sempre impaciente. Só me dê quinze
minutos e estarei aí.”
“Faça em dez. Ah, e Levi?”
“Hum?”
“Siga as instruções que eu deixei pra
você.”
Instruções?
(x)
A primeira coisa que vi quando estacionei
na frente da minha casa foram as luminárias de papéis que haviam sido colocadas
nos dois lados do caminho pavimentado. Elas iluminavam uma trilha até a porta
da frente, pálidas luzes amarelas beijando a grama morta. Eu as encarei pelo
para-brisas por um número de segundos antes de virar a chave na ignição e sair
da caminhonete. O cheiro de baunilha flutuou até mim, misturado ao cheiro de
pinho, caloroso e convidativo.
Eu enfiei minhas mãos nos bolsos do meu
casaco, sorrindo. Eu deveria saber que Eren tornaria isso romântico. Era
exatamente o jeito dele.
Seguindo no caminho, pedaços de rocha
triturando sob meus pés. Alguma coisa adiante chamou minha atenção, um flash de
azul na escuridão. Olhando para cima, eu vi um bilhete adesivo que havia sido
preso à porta. Mesmo daqui, eu podia discernir a letra inclinada do Eren. Eu me
apressei o resto do caminho, puxando o bilhete para ler: Tire seus sapatos e siga as pétalas de rosas.
Guardando o bilhete no bolso, eu empurrei a
porta com pressa e tirei meus sapatos e meias, colocando-os ao lado. Haviam
velas de chá brancas dos dois lados de uma trilha de pétalas de rosas cor de
rosa que começavam aos meus pés e me guiavam adiante pela casa, mas quando eu
entrei na cozinha não tinha ninguém lá. Eu estava prestes a chamar pelo Eren
quando eu senti alguma coisa roçar em minha testa. Eu não sabia o que estava
acontecendo até perceber que a coisa que havia passado pela minha pele era uma
venda de seda.
“Você não precisa da sua visão pra isso,”
Eren sussurrou no meu ouvido em uma voz tão tentadora quanto pecado, amarrando
a venda no lugar. As mãos dele se moveram descendo pelos lados para a minha
cintura, os dedos pressionando meus quadris. Ele me guiou adiante até a frente
de minhas pernas esbarrarem em alguma coisa. Então ele me virou e disse,
“Sente.”
Eu sentei, esperando. A cozinha cheirava a
algo doce.
Enquanto estava sentado, eu ouvi Eren se
movendo perto de mim. Eu não fazia ideia do que ele estava fazendo, ou o que
ele tinha planejado para mim, mas quando ele disse, “Abra a boca,” eu fiz o que
ele pediu. A sensação fria de um utensílio de metal deslizou em minha língua,
mas quando eu fechei a boca em volta dele, uma onda de sabor atacou minhas
papilas gustativas. Era tudo baunilha suave que se misturava perfeitamente com
o sabor crocante de caramelo.
“O que é isso?” Eu perguntei.
“Crème brûlée. Você gosta?”
“O sabor é como se eu acabasse de ter um
orgasmo na minha boca.”
“Então você gosta,” ele disse, e eu pude
ouvir o sorriso na voz dele. “Abra a boca de novo.”
Eu abri, esperando mais da sobremesa, mas o
que deslizou para a minha boca não era nada do doce, e sim a língua do Eren. Eu
me reclinei para frente imediatamente, aprofundando o beijo, amando o sabor
dele, que era melhor do que qualquer delicacy. As mãos dele deslizaram pelo meu
peito, os dedos segurando o zíper do meu casaco. Ele o deslizou para baixo e
afastou o material.
“Que conveniente,” ele sussurrou em meus
lábios enquanto ele começou a desabotoar minha camisa.
Eu não podia ver droga nenhuma pela venda.
Tudo o que eu podia fazer era sentir, sentir as pontas dos dedos dele deslizando
levemente sobre minha barriga, sentir os lábios dele, dentes e língua beijar e
morder uma trilha para meu peito. Eu levantei minhas mãos para entrelaçar meus
dedos em seus cabelos macios, precisando toca-lo de alguma forma. Quando a boca
dele envolveu um dos meus mamilos, a língua empurrando enquanto ele chupava, eu
gemi, incapaz de me segurar.
“Deus, Eren.” Eu apertei minhas mãos no
cabelo dele.
“Lindo,” ele murmurou, dando mordidas em
seu caminho até o cós do meu jeans. “Tão lindo. ‘A lua vive no contorno de sua pele.’ ”
Ouvir pedaços de poesia saindo dele sempre
fazia algo engraçado comigo. Ele nunca recitava poesias para mais ninguém além
de mim. Apesar de eu não poder vê-lo naquele momento, eu podia sentir o calor
do corpo dele pressionando em mim, me banhando em luz do sol artificial. Para
mim, ele era meu sol de verão, a entidade que iluminava meu mundo inteiro em
vibrantes tons de dourado; aquilo afogava a escuridão que havia se pendurado
sobre mim pela maior parte da minha vida.
Por que amor não podia ser suficiente?
Tinha que ser suficiente. Era tudo o que eu tinha para dar a ele.
Meus pensamentos de repente espiralaram no
nada porque Eren abrira o botão e zíper do meu jeans. Minhas mãos dispararam
para os ombros dele, parecendo por vontade própria, unhas mordendo o tecido da
camiseta dele. Quando a mão dele passou sob a beira da minha boxer, eu inspirei
agudamente, mas ela prendeu em minha garganta e foi liberada em um gemido
baixo. Eu não tive tempo para me recuperar, ou ver sentido nos pensamentos
correndo pela minha cabeça, porque, sem aviso, ele pressionou a língua na
cabeça do meu pênis.
Meus olhos se arregalaram, mas minha visão
foi consumida em escuridão, a venda prevenindo que eu visse qualquer coisa. Eu
tive o impulso mais forte de arrancá-la e jogá-la pro lado, mas eu sabia que
Eren a teria removido se ele quisesse que eu visse o que ele estava fazendo.
Ainda assim, eu não podia evitar de imaginar como ele parecia nesse momento, de
joelhos à minha frente. Era um pensamento tão tentador que tornou difícil para
mim ficar quieto.
Toda a minha atenção se focou na mão quente
segurando a base da minha ereção. Eu fiquei sentado ali imóvel, esperando, meus
dentes mergulhando brutalmente em meu próprio lábio quando eu senti a boca do
Eren, tão inacreditavelmente quente, envolver a cabeça sensível. Eu não podia
nem descrever a sensação, ou o som que isso arrancou de mim, mas Eren não me
deu tempo para me aprofundar nisso porque ele estava tendo mais de mim, fazendo
pequenos sons suaves que estavam me deixando louco.
Eu queria vê-lo. Essa era a primeira vez
que ele estava fazendo isso comigo. Como ele esperava que eu mantivesse a
venda? Eu estava além de querer rasga-la a esse ponto.
“Eren,” eu disse, a voz estremecendo nas
duas sílabas. “Me deixe tirar a venda.”
A resposta dele veio na forma dele
estendendo e colocando um dedo sob o material sedoso para puxa-lo para baixo.
Eu pisquei várias vezes, os olhos se ajustando à iluminação pálida, e então
olhei para ele. Eu gemi no fundo de minha garganta, os dedos puxando o cabelo
dele. Ver Eren ajoelhado entre minhas pernas, os lábios envolvendo meu pênis
enquanto aqueles olhos lindos dele fixavam nos meus, quase me fez gozar ali
mesmo. Quase. Eu não estava pronto
para isso acabar.
Aqueles olhos incríveis nem um momento
pararam de olhar dentro dos meus quando ele começou a movimentar a cabeça,
tomando-me com ataques rasos. Era óbvio que essa era a primeira vez dele
fazendo oral em alguém, mas também era a minha primeira vez recebendo um, então
o prazer era indescritível. Eu não conseguia parar os sons saindo de mim ou o
jeito que meus olhos se fechavam rapidamente sempre que a língua dele envolvia
pré-gozo. Inconscientemente, minha mão desceu para o pescoço dele para dirigir
seu ritmo. Meu quadril de repente disparou à vida sob ele, empurrando para cima
sem minha permissão, procurando alívio que só poderia ser encontrado com Eren.
Parecia que eu estava trapaceando,
conseguindo mais do que eu pedira. Estar com ele era o suficiente, então isso
era só um bônus.
Quando eu estava há segundos de gozar, Eren
recuou, os lábios úmidos e inchados. Porra, ele parecia pecaminoso, ajoelhado
ali dando beijos molhados no lado do meu membro, a mão envolvendo a base para
começar a me afagar rápido e com força. A visão por si era suficiente para me
fazer gozar. A camisa branca dele estava caindo de seus ombros bronzeados,
revelando uma clavícula delgada que me tentava a me inclinar e chupa-la. Eu não
podia evitar de assisti-lo me assistindo, a cena diante de mim viciante.
Eu podia sentir meu corpo ficando tenso, as
sobrancelhas se unindo enquanto minhas mãos disparavam para segurar os cabelos
dele. Ele me afagou mais uma vez e eu gozei forte, o quadril subindo
repetidamente até que eu fosse completamente esvaziado. Enquanto eu tentava
recuperar meu fôlego, meu corpo inteiro cedeu na cadeira.
Cacete.
Eu ficaria bem apenas sentado ali, mas Eren
disse, “Ei, nós ainda não terminamos.”
Eu abri um olho. “Eu nem acho que seja
capaz de me mover agora.”
“Bem, essa era a ideia. Eu queria deixar
você relaxado. Funcionou?” Ele mexeu uma sobrancelha, dando um riso afetado.
Eu sorri preguiçosamente. “A, cala a boca.
Você sabe que funcionou.”
“Eu sei.” Ele deu uma batidinha na minha
coxa. “Agora me leve para o quarto.”
Eren levantou, se inclinando para o lado
para pegar um lenço de cima da mesa. Com isso em mãos, ele começou a limpar meu
peito e barriga. Quando ele se inclinou para baixo, os olhos se estreitando em
concentração, eu me inclinei para frente, nossas bocas se encontrando. Ele sorriu
em meus lábios, colocando os braços folgadamente em volta do meu pescoço. Eu coloquei
minhas mãos na cintura dele e ele montou em mim, pressionando os dedos nos meus
ombros. Ele era tão quente.
Beijando a têmpora dele, eu me levantei,
surpreso em como minhas pernas pareciam fracas, mas eu consegui carrega-lo para
o quarto sem problemas, onde eu o deitei na cama. Eu sabia aonde ir dali, já
tinha feitos isso vezes suficientes para fazê-lo com familiaridade, mas essa
noite ele queria que eu fosse dele, então eu me deitei ao lado dele e esperei. Ele
se sentou, traçando padrões desconhecidos em meu peito.
“Cada momento que eu passo com você faz eu
me sentir tão vivo,” ele sussurrou, a ponta do dedo deslizando para minha
barriga. A figura dele estava delineada em prata, iluminada pelo luar
derramando no quarto. “Eu nunca acreditei em amor, pensava que era algo que
alguém tinha inventado muito tempo atrás, mas é a única palavra que chega perto
de descrever o que eu sinto por você.”
Eu estendi a mão, segurando gentilmente a
bochecha dele.
Os olhos dele se fecharam, a boca se
movendo apenas um pouco quando ele disse, “Tenho medo, Levi. Não posso fazer
esse medo ir embora. Desde que fui diagnosticado, minha vida inteira parecia
faz de conta. Nada mais parecia real. Meu pai me levou de cidade em cidade com
a esperança de me fazer feliz, mas nada fazia. Não importava o que eu via, ou
com quem eu falava, nada podia atravessar a tristeza que me mantinha sufocado.”
Ele virou a cabeça para beijar minha palma. “Shiganshina é minha última parada.
Eu vim para cá para fugir de tudo isso. Eu nunca pensei que aqui, nessa
cidadezinha que mal aparece no mapa, estava a minha felicidade. Eu queria ter
encontrado você mais cedo.”
“Eu também, Eren, mas nós temos um ao outro
agora.” Eu passei meu dedão pela bochecha dele, querendo apagar qualquer
tristeza que ele já tivesse sentido.
Ele permaneceu quieto por um longo tempo,
então, em um sussurro que mal podia ser ouvido, ele me disse, “Eu não quero que
você me esqueça.”
Eu me sentei. “Eren, olhe pra mim.” Os
olhos dele se abriram, brilhando com lágrimas não derramadas. “Eu nunca vou
esquecer você. Não posso.”
“Eu sou sua maldição.”
“Não,” eu disse, segurando o rosto dele. “Pare
de pensar desse jeito. Você não é. Você merece amor tanto quanto qualquer
pessoa. Você merece tudo, e me desculpe por não poder dar isso pra você.”
“Mas você me deu tudo. Eu só queria poder
manter isso.”
Deus, como eu deveria fazer isso? Eu queria
prometer o mundo a ele, mas eu não podia fazer isso. Eu era só um garoto, nada
mais, nada menos.
Me levantando sobre os joelhos, eu me
inclinei para frente, pressionando meus lábios nos dele. Eu murmurei, “Faça
amor comigo.”
Eren descansou a testa na minha, a
respiração aquecendo meus lábios. “ ‘ ‘Eu
estou aqui,’ e nós percebemos que não somos, que o que foi uma vez, foi e está
perdido, perdido no passado, e agora não
volta mais.’ Eu sempre serei o passado pra você, mas você se tornou meu um
e único futuro.”
Eu fechei meus olhos bem apertados em dor, nossas
bocas se encontrando, úmidas de lágrimas. Eu o beijei profundamente, o despindo
lentamente, apreciando cada parte dele. Ele fez o mesmo comigo, as mãos vagando
sobre o meu corpo como se elas quisessem memorizar cada curva. Nosso amor,
desde o início, havia sido infectado com tristeza. Ela se elevava sobre nós,
grande e agourenta, e mesmo que nós tentássemos nosso melhor para ignorá-la,
tentássemos agir como se ela nem estivesse lá, ela sempre se faria notar, como
se desejasse ser lembrada.
Eren trocou nossas posições, deitando-me na
cama com cuidado, como se eu fosse algo frágil e precioso que ele não pudesse
aguentar machucar. Enquanto ele alcançava o lubrificante que mantínhamos sobre
a cabeceira, eu fechei meus olhos, apenas sentindo os dedos dele, agora frios e
escorregadios, circulando minha entrada. Eu suspirei, devagar, enquanto o dedo
dele entrava em mim. A sensação era estranha, algo a que eu não estava
acostumado, mas eu não resisti. Eu tentei ficar relaxado para ele.
Depois de alguns minutos, o desconforto
inicial foi substituído por algo mais, algo desabrochando em prazer. Eu finalmente
abri meus olhos para ver que Eren já estava olhando para mim. Nós seguramos o
olhar um do outro e eu arfei, alto, quando ele empurrou outro dedo para dentro.
Nesse ponto, eu nem podia formar pensamentos completos. Eu era nada mais que um
saco de nervos que sentia tudo.
“Vire de barriga,” Eren me direcionou.
A parte do meu cérebro que ainda podia
funcionar como deveria ponderou as palavras até eu entender o que ele queria de
mim. Usando o resto de força que eu possuía, eu obedeci, virando de barriga. Ele
rapidamente segurou minha cintura, me suspendendo até que eu estivesse de
quatro apoios. Eu estava prestes a perguntar para ele por que iriamos fazer
isso naquela posição quando ele deslizou os dedos para dentro de mim de novo e
eles instantaneamente roçaram na minha próstata. Eu gritei, corpo tremendo
tanto que meus braços cederam sob mim.
“Levi,” Eren sussurrou roucamente. Ele moveu
sobre mim, a frente pressionando em minha costa. Eu podia senti-lo ali, quente
e duro em minha entrada.
“N-não coloque camisinha,” eu disse para
ele.
“Você tem certeza? Não faça nada com o que
esteja desconfortável.”
“Eu tenho certeza, Eren.”
Ele só demorou um momento para espalhar
lubrificando em seu membro, então ele estava empurrando em mim, devagar e
firme. Meu corpo ficou tenso, não acostumado a esse tratamento, mas eu me
forcei a relaxar. Ele esfregou meu lado, a respiração soprando entre minhas omoplatas.
Eu nem mesmo tinha a mente presente para perguntar a ele se ele estava bem, se
ele podia respirar, porque logo ele estava enterrado bem fundo em mim, a ponta
do pênis dele roçando em minha próstata, me deixando estúpido.
“Me diga quando estiver tudo bem se mexer,”
Eren disse, a voz rouca.
“Já está bem. Apenas vá devagar.”
Eu senti a testa dele roçar em meu ombro
enquanto ele assentia em concordância. Então ele estava se movendo, saindo de
mim dolorosamente devagar, só para entrar em mim na mesma velocidade. Eu apertei
o lençol embaixo de nós, as unhas escavando o tecido. Era um pouco doloroso ser
esticado desse jeito, porém com mais alguns movimentos, eu me movi para trás
para encontra-lo a meio caminho.
Um gemido profundo saiu dele enquanto ele
passava os braços pelos dois lados do meu corpo para segurar o peso dele
encima. Toda vez que as coxas dele me pressionavam, eu arquejava, a cabeça do
membro dele esfregando minha próstata. Era difícil me manter elevado. Eren deve
ter me sentido tremendo porque ele se inclinou para trás me levando com ele. Quando
nós dois ficamos em nossos joelhos, eu virei minha cabeça para trás, tocando
meus lábios nos dele. A língua dele entrou em minha boca, deslizando na minha,
nossos beijos com sabor de baunilha.
Eu já estava tão perto. Meu corpo desejava o
alívio, mas eu não queria que ele excedesse, então eu empurrei meu quadril para
baixo, tomando-o mais fundo. Ele gemeu em minha boca, as mãos caindo para minha
cintura me ajudando a mover. Tão perto. Tão
perto.
“Posso ir mais rápido, Levi?” Eren
suplicou.
“Deus, sim.”
Ele aumentou a velocidade dele
imediatamente, usando o apoio em meu quadril para me manter no lugar. Ele entrava
em mim rápido o suficiente para me fazer gritar de prazer, mas não o suficiente
para me deixar desconfortável. Era perfeito e, na próxima vez que ele atingiu
aquele ponto dentro de mim, eu gozei, meu orgasmo intenso. Ele continuou se
movendo o tempo todo, o pênis quente contra minhas paredes, fazendo-me soar
delirante.
Com meu nome saindo da boca dele como um
sussurro, ele saiu de mim e liberou em minha costa. Eu estava tão cansado, tão
exausto, e eu teria caído para frente se Eren não tivesse envolvido os braços
em minha cintura, me conduzindo para o lado da cama que ainda estava limpo. Eu virei
meu rosto no travesseiro, inspirando o cheiro dele que ficara ali. Eu não
queria me mover, mas eu sabia que teria, a não ser que eu quisesse dormir sobre
sêmen.
“Ei,” eu me arrastei sonolentamente,
alcançando ele. “Você está bem?”
“Sim. Eu nem pude me concentrar em minha
respiração. Surpreendentemente, eu me sinto bem. Quero dizer, eu gozei bem
forte. Isso apaga todo o resto.”
Eu ri no travesseiro. “Cala a boca,” eu
resmunguei. Ele foi se virar, sem dúvida para procurar por alguma coisa com o
que nos limpar, mas eu segurei o pulso dele. Quando ele olhou de volta para
mim, eu disse, “Deixe-me leva-lo a um lugar. Não importa por quanto tempo ou
quão longe eu tenha que dirigir. Eu quero levar você a um lugar que você queira
ir.”
Ele sorriu. “Me leve a um estúdio de tatuagem.”
“Sério?”
“Sim, para que eles possam tatuar meu nome
na bochecha da sua bunda.”
Eu bati no ombro dele. “Estou falando
sério.”
“Eu sei que está.” Ele rastejou para cima
de mim e eu virei sobre minhas costas. Se inclinando, os lábios dele passando
suavemente ao longo da linha da minha mandíbula, ele sussurrou, “Me leve à
Terra do Nunca.”
Notas da Autora:
Eu sempre tento escrever um capítulo feliz,
mas a tristeza sempre rasteja para ele, não é? Não é nem intencional, mas, como
alguém com uma severa doença pulmonar similar à do Eren, é muito difícil não focar nisso na maior parte do tempo.
Como Eren disse no último capítulo, “Sempre está lá.” Em dias bons, em dias
ruins, está lá.
Estou realmente me esforçando para me
manter fiel a esses personagens únicos que eu criei a partir dos belos personagens
do Isayama, que são muito similares a mim e meu namorado, já que essa história
toda começou comigo querendo meio que contar minha própria história de amor. O amor
é uma coisa forte. Ele pode lhe ajudar a superar muita coisa, mas não importa o
quanto alguém ama você, eles não podem curar algo assim. Eu lembro do meu
namorado, que já me viu sofrer muitas mais vezes do que qualquer pessoa deveria
ver alguém aguentar dor, me dizendo o quanto doía não poder me ajudar. Eu acho
que desde o momento que ele me disse isso, eu quis escrever essa história. Eu queria
que as pessoas soubessem que há um monte de pessoas por aí com doenças
desconhecidas que os roubam de muitas coisas básicas, as apesar de tudo isso,
nós podemos ser felizes.
Eu sou feliz. Eu ainda experimento isso
todo dia e é isso que eu quero destacar nessa história até o final.
Mas, sério? Por que estou ficando toda
emotiva? Haha Eu culpo o fato de eu estar passando pelos meus próprios
problemas de saúde recentemente. Por favor, não se sintam mal por mim. Honestamente,
só estou falando o que vem em mente agora.
De qualquer modo, muito obrigada por lerem!
Eu amo tanto todos vocês e eu não posso agradecer o suficiente quem está me
seguindo atualização por atualização. Eu sei que muitas pessoas esperam que uma
fanfic seja completa antes que eles sequer pensem em lê-las, o que é
entendível, então sou grata àqueles que estão me seguindo ao longo dessa
aventura que é Perseguindo o Verão. :)
Notas da Tradutora:
[1] Resumo do capítulo é uma citação da música A Perfect End da Alpha. Não achei um vídeo com tradução, mas você pode ver a tradução AQUI.Gente, como não gostar da Trish? Ela é uma fofa! ç_ç Amo ela!
Quem vocês acham que fica melhor no papel de seme: Levi ou Eren? hehehe
Nossa! Lena, juro q meus olhos ficaram um pouquito molhados.
ResponderExcluirEsse capitulo foi tão belo, tão lindo.. Eles se amam com uma intensidade, que parecem q vão se despedir a qualquer momento. É tenso demais para meu kokoro Se or...
O comentário da escritora, me quebrou. Eu sou meio dificil e desconfiada para acreditar no amor romantico, alem do mundo da literatura. E lendo o que ela disse, foi um tapa n meu rosto.
_________
Menina acho que Eren, ele é cuidadoso e fofo, mas tinha cmo falar outra coisa depois desse cap?
Tenho q reler outra vez o d Levi, pq Eren me ofuscou.
Muitoooooo obrigadaaaaaaaa por esse cap maravilindo.
Bjs!
Chorei horrores lendo essa fic! hahahaha A Trish escreve maravilhosamente bem!
ExcluirTambém nunca acreditei em um amor assim, até conhecer a Trish e as fics dela. ^^
Tem continuação
ResponderExcluirTem sim! Desculpe a demora para atualização. É que os capítulos são muito longos, aí é mais dificil sentar e traduzir de uma vez. >_<
Excluireu gostaria de saber se já esta completo?
ResponderExcluirAinda não. Essa fic tem 21 capítulos. Desculpe a demora para atualização. É que os capítulos são muito longos, aí é mais dificil sentar e traduzir de uma vez. >_< [2]
ExcluirObrigado por responder Lena eu vou esperar estar completo já estou sofrendo na espera dos capitulos do Addicted.
ResponderExcluirBom não aguentei estar completo mas se são 21 capitulos ja tem 20 então acho que eu aguento esperar o ultimo, acho que os dois são seme em um relacionamento é normal dar e receber,obrigado bjss
ResponderExcluirLiteralmente ne kkk
ExcluirSem palavras simplesmente e isso ......
ResponderExcluirRealmente amo esse casal...
ResponderExcluirLogo no início da fic teve o comentário da autora sobre essa história os dois serem ativos e passivos.... Sinceramente quando se ama pra mim isso não importa, claro que todos têm suas preferências mas se tem sentimento fortes realmente é possível sentir prazer com o prazer do companheiro.... Amei o fato do Levi querer dar ao EREN isso. Mostrar que ele o ama de qualquer geit.o sem restrições ou imposições tolas....
Sei que no fim dessa fic vou acabar no chão louca de saudades deles....
Gostaria de acompanhar Levi depois, não quero deixa-lo só... Também amo Eren e quero que Levi seja feliz....
Me encantei pela sinceridade das notas da autora... Sinto que está história é sua história amada...
Kkkkk... Tô chorando Di novo.... Não quero que está fic termine.... Não quero ficar órfã deste amor tão lindo....
esse "me leve a terra do nunca" foi um tiro no meu coração, caralho tô chorando.. na verdade tô chorando desde os primeiros capítulos, daí paro e vem outra bomba pra me fazer chorar de novo. Essa nova é realmente tão linda e triste ao mesmo tempo, não sei men descrever os sentimentos que ela me faz sentir a cada cada capítulo T-T
ResponderExcluirCaiu um cisco nos meus zoinhos. Emocionante! Melhoras querida. Força e Fé. Boa noite 🌙 e se cuide. 💋 beijos e beijos 💋💋💋💋
ResponderExcluirAh Lena. Obrigada pela atenção. Se cuide 👍 beijos 💋
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