Oi minha gente! ^0^/
Só porque hoje eu consegui adiantar os capítulos a internet não ajudou. T.T Mas aqui estão eles! =D
Vamos lá. ^^
Lena.
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Capítulo 13: Não consigo ver seus olhos.
Tradução: Equipe Kokoro Lovers
Revisão: Lena.
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Eu
apareci na escola na segunda-feira muito mal vestido.
Tentei
não pensar no que aconteceu no sábado, mas fui traído pelo meu cérebro. Não
importa o que eu decida fazer, seja sentar, levantar, dormir, assistir ao
futebol, jogar vídeo game, ou até mesmo dar um pequeno passo para dentro do meu
quarto...
...Tudo o
que eu via na minha mente era o rosto do Phun se aproximando do meu. Aqueles
olhos cativantes que ele tem. São os mesmos olhos amorosos cheios de calor que
ele tem mostrado para todos ao seu redor, olhos que eu me acostumei. Mas agora,
eu simplesmente não consigo desviar o meu olhar deles. Parecia que Phun tinha
tanta coisa que ele queria dizer quando olhei nos olhos dele. Eu não consigo
deixar de lado esses sentimentos. Estou muito confuso para seguir em frente a
minha vida.
Depois
que eu empurrei Phun e fugi para buscar seu remédio, eu não podia negar que o
meu corpo estava tremendo. O que eu estava experimentando era um sentimento
novo que nunca havia acontecido comigo antes. Eu nunca me senti assim com
ninguém na minha vida. Nem mesmo com Om, que é o meu melhor amigo. Mesmo quando
nossas peles faziam contato, eu não me sentia desse jeito. Nem mesmo com a Yuri
que costuma se agarrar em mim com frequência. Nem mesmo ela jamais fez eu sentir
o que estou sentindo.
Era um
sentimento estranho porque eu estava basicamente desmaiando de alegria e
aterrorizado ao mesmo tempo. Eu estava cheio de curiosidade e estava desesperado
para descobrir o que poderia acontecer em seguida. Mas alguma coisa dentro de
mim gritou que não seria possível.
Verdade
seja dita, eu nunca permiti que alguém chegasse tão perto de mim para começo de
conversa.
Depois do
que aconteceu, a única coisa que existia entre Phun e eu era silêncio. Era como
se estivéssemos profundamente presos em nossos próprios pensamentos. Phun
parecia que tinha um monte de coisas no que pensar. Enquanto isso, eu estava
muito confuso, eu não podia nem ter pequenas conversas com ele.
Um dia
inteiro se passou e a gente mal disse um punhado de palavras um ao outro. Ao
anoitecer, Phun estava totalmente recuperado, então eu peguei minha motocicleta
e deixei ele em sua casa.
Nós ainda
não nos falamos ou nos vimos desde então. É estranho, eu sinto um vazio no meu
peito quando ele não está por perto. E pensar que faz só quatro dias desde que
toda essa coisa começou entre ele e eu.
Tem sido
quatro longos e inacreditáveis dias. É espantoso como fomos capazes de criar
todas essas experiências em tão pouco tempo. Passamos de conhecidos a amigos
muito próximos. É verdade que nós homens fazemos amigos com muita facilidade e
tendemos a ir no fluxo, mas até agora não houve ninguém que me fez confiar nele
tão rápido como Phun.
Tanto que
eu...
“Ei, por
que diabos você está sonhando acordado?!” A voz extremamente alta de Om
interrompeu meus pensamentos. Esse bastardo é tão irritante, merda.
Eu tento
não prestar atenção nele e deito minha cabeça na mesa e finjo cochilar. No
entanto, ele está sobre mim e agarra meu pescoço e puxa minha cabeça pra cima
de volta. “Não durma ainda! Onde você estava na sexta-feira, sábado e domingo?
Todos esses três dias?”
Ele faz
um monte de perguntas pra mim. O que eu devo dizer a ele?!
“P-Por
quê?”
“Sua
namorada estava ficando louca tentando entrar em contato com você. Você
desligou a porra do seu celular por três dias.” Estou começando a perder o foco
no que Om está dizendo porque estou muito ocupado pensando em uma desculpa que
não iria meter Phun e eu em apuros. Na sexta-feira e no sábado, eu desliguei o
meu celular porque eu não queria que ninguém perturbasse o Phun (já que ele
poderia piorar e eu não queria continuar fazendo comida para ele). Mas eu
desliguei o meu telefone no domingo porquê...
Honestamente,
eu não sei o que dizer.
Parece
que Om percebeu que não iria conseguir uma resposta de mim, pois ele soltou um
longo suspiro. “De verdade, tem algo acontecendo entre você e o Phun?”
“O QUÊ?!”
Porra! Eu não sei de mais ninguém se
estivesse na minha situação, mas para mim, eu só tinha que soltar um ruído bem alto.
Eu falei tão alto que meus colegas começaram a olhar para mim. Om me agarra e
tampa minha boca com sua mão estupidamente salgada. “Bastardo! Por que você
está gritando?”
Eu tento
fazer ele me soltar por alguns momentos antes dele desistir e tirar a mão da
minha boca e voltarmos a conversar. “Quero dizer, aconteceu alguma coisa entre
vocês? A namorada do Phun também não conseguiu falar com ele nos últimos três
dias.”
“....................................”
Om e eu somos amigos há anos. É natural que ele entenda o que meu
silêncio realmente significa.
“Tá
legal, você não precisa me dizer se não quiser. Só pense bem antes se você for
fazer alguma coisa. Aqui estão as anotações de sexta-feira. Keng e eu anotamos
para você.” Ele calmamente me fala enquanto passa um caderno fino para mim. Eu
percebo que Om não está me dizendo isso porque sabe de todos os detalhes, mas
de qualquer jeito, eu não tenho coragem de olhar nos olhos dele.
“Valeu,
cara.” Eu digo a ele depois de aceitar o caderno. Om dá pequenos tapas nas
minhas costas como se ele estivesse me dando algum apoio moral.
Esse seu amigo
está bem. Ele está bem.
***
Hoje
continua sendo um dos meus dias sem sentido. Em primeiro lugar, eu não levo
minha liderança tão a sério. Eu já estou no 11º ano, pergunto-me se vou passar
no vestibular desse jeito.
Mesmo
assim, eu ainda não levo as coisas muito a sério. Se levasse, eu não estaria
matando as aulas da tarde para deitar atrás da nossa escola. Mas de qualquer
maneira, por que esse cara está sempre preso a minha bunda como se fosse um
besouro rola-bosta tentando se alimentar?
Olho para
o lado e vejo o besouro rola-bosta usando uma caixa de iPod para cobrir seus
olhos enquanto ouve música. Eu não falo realmente sério quando reclamo sobre
ele. Eu sei que eu ficaria muito triste se não tivesse ele por perto. Falando
nisso, é bem agradável e fresco nesse pedaço de grama. Eu acho este lugar
perfeito já que está sobre a sombra do edifício, assim eu posso rolar o quanto
quiser. “Waa~. Que preguiça. Vamos
ficar aqui até terminar as aulas?”
“É, vamos
fazer isso.” Esse idiota nunca se preocupou em tentar me levar para o caminho
certo.
“Ok
então.” Não que eu esteja tentando convencê-lo, de qualquer maneira, ha.
Nós dois
ficamos ali em silêncio atrás do prédio. Na realidade, se um dos Irmãos abrisse
alguma janela, com certeza estaríamos enrascados (e meu pai iria me xingar até
meus ouvidos sangrarem). Mas não há nada que eu possa fazer sobre isso. Se
voltarmos para aula agora, iriam gritar com a gente de qualquer maneira.
Eu olho
para o céu azul cheio de nuvens que estão se movendo entre si. Elas me lembram
uma apresentação teatral. Dependendo da minha imaginação, eu consigo vê-las
dançando juntas, depois separadas e às vezes elas faziam um caminho claro.
Ainda não vi nenhum pássaro voando por aqui. Acho que está tão quente hoje que
nem os pássaros querem ficar se movendo. Tudo está parado, em um uníssono
completo. Não tem nem sequer uma brisa soprando pelas folhas das árvores.
Não tenho
vontade me mover para qualquer lugar, quando eu começo a pensar sobre o que vem
acontecendo desde essa manhã.
O que
diabos está acontecendo com Phun? Tem me
incomodado desde que se tornou silencioso no sábado. No entanto, eu achei que
as coisas voltariam ao normal na segunda-feira. Mas eu estava totalmente
errado.
Era óbvio
para mim como as coisas mudaram hoje. Honestamente, eu não consigo lembrar como
éramos um com o outro antes de passarmos algum tempo juntos (lembro vagamente
da gente sorrindo um para o outro, dizendo olá para ser educado ou para pedir
pequenos favores). As coisas entre parênteses aconteciam antes dos últimos
quatro dias. Então por que... parece que as coisas ficaram muito piores entre
nós mesmo que eu tenha sentido que ficamos muito mais próximos nos últimos
quatro dias?
Cheguei à
escola completamente atordoado esta manhã (como um bônus, cheguei atrasado). Eu
costumava encontrar Phun por acaso já que ele trabalha no conselho estudantil.
Normalmente ele fica por ali e faz suas coisas pelo prédio administrativo que perto
da entrada da escola, então sempre costumo vê-lo a essa hora da manhã.
Normalmente,
eu lhe daria um aceno para encorajá-lo, mas esta manhã eu estava na dúvida se
deveria fazer isso, porém eu realmente queria que as coisas sejam “normais”.
Mas
aquele idiota totalmente me deu um gelo. Ele não retornou o sorriso e o aceno
como normalmente faz. Que diabos foi tudo isso?
Eu admito
que fiquei bem irritado, mas eu tentei não ficar perturbado tão facilmente como
as garotas ficam. Eu digo a mim mesmo que ele não me viu. Mas no fundo, eu
sabia que nossos olhos se encontraram por um momento antes dele se virar
rapidamente. No entanto, eu me lembrei que não havia nenhuma razão para ele
agir dessa forma.
O terceiro
período chegou e precisávamos ir para o laboratório de línguas. Phun e eu não
costumamos nos encontrar entres os períodos com muita frequência. E não era
estranho que nós passássemos um pelo outro sem qualquer reconhecimento de ambos
os lados (não éramos próximos naquela época). É só que hoje... As coisas
ficaram estranhas.
Phun é
conhecido por sua simpatia (não é estranho se você e ele são conhecidos. Eu não
ficaria surpreso se ele virasse político depois de terminar os estudos). E como
sempre, eu o vejo sorrindo para seus amigos. Ele ainda acenou para alguns dos
meus colegas de classe e ainda brincou com Rodkeng batendo na cabeça um do
outro.
Mas então
ele me viu. Imagine junto comigo a cena. Você vê um cara todo alegrinho
sorrindo para todo mundo como ele sempre faz. Mas então ele te vê...
O que eu
sou para ele, exatamente? Por que seu rosto ficou sem expressão? Antes disso, eu não daria à mínima e provavelmente o chamaria de
metido. Mas não hoje.
Eu não
tenho ideia do que me fez virar e agarrar seu braço. Eu até fiquei surpreso
comigo mesmo, e foi o mesmo com Phun. Ele pareceu meio assustado enquanto eu
estava tentando esquecer todos os ressentimentos que eu tinha e finalmente
dizer em voz alta.
“Oi!”
No
entanto, o que eu recebi em troca foi o dono do braço tentando se libertar da
minha mão. Seus olhos, que geralmente são cheios de ternura, em vez disso,
estavam movemdo-se lentamente para o chão.
“Oi...”
Eu o vi
aqui e ali durante o intervalo do almoço. Porém, eu percebi que ele realmente
não queria me ver, então eu decidi que era hora de começar a evitá-lo.
Eu não
queria uma chance de esbarrar com ele de novo. Por que se ele escolher
intencionalmente me evitar de novo...
...Eu
provavelmente não seria capaz de continuar com aquele sorriso falso.
Um longo suspiro
sai de mim enquanto continuo relembrando as coisas que aconteceram. Felizmente,
tem uma brisa fresca passando por aqui agora. Elas ajudam um pouco com o meu
estresse.
O que
diabos está acontecendo com ele? Por que ele está agindo assim tão de repente?
Se ele
está envergonhado, então eu não deveria ser a pessoa mais envergonhada? E se eu
continuar a fazer o primeiro movimento e ele continuar fugindo assim?
Eu
realmente não quero mais pensar nisso.
Eu fecho
meus olhos para sentir o vento em meu rosto. No mínimo, parece que a natureza
está sendo gentil o suficiente para me consolar. Eu amo a sensação dessa brisa
soprando na ponta do meu nariz. Isso me faz lembrar daquele sentimento do outro
dia.
A
sensação da suave respiração do Phun no meu nariz que ainda está presa em mim.
Eu me
pego formando um sorriso incontrolavelmente quando penso no que aconteceu nos últimos
quatro dias. E mesmo que esses momentos maravilhosos já tenham passado e não
vão voltar, eu ainda consigo ter tanta alegria só de pensar neles.
A brisa lenta
e constante continua ao meu redor. Estou me sentindo com um pouco de frio
agora, mas eu estou tão confortável aqui que não quero me mover.
Splash!
Puta
merda! Por acaso eu pareço um banheiro?! Não saia atirando água em mim!
Eu recuo
com força e volto à realidade graças a água gelada. Om já escapou para um
planeta diferente (provavelmente porque ele estava com medo de molhar o seu
iPod.). Que amigo adorável. Então, quem
teve a audácia de estragar esse momento tão relaxante?! Melhor não me deixe descobrir!
Se não for um dos Irmãos, então você está morto!
Eu
reclamo na minha cabeça enquanto arrasto meu corpo encharcado para ver o
culpado. Eu me viro com um olhar ameaçador para ver a pessoa responsável ainda segurando
o balde nas mãos. Foi assim que eu vi que o culpado não é um Irmão, mas...
“Noh…”
“Phun…?”
*****
banho no momento certo
ResponderExcluirBanho do amor... rs
ExcluirKkk amo essa parte do banho, vlw Lena
ResponderExcluirEsses dois são uma graça.
ResponderExcluir.