Hellow!!!! ^O^
Consegui traduzir rápido esse capítulo. Yay!!! \o/ Espero que gostem. =)
Não tenho nada para falar... hahahaha Então, é só.
Beijos~
Lena.
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Capítulo 18: Algum lugar que não aqui.
Resumo:
Tão pouco tempo, tanto para esperar
Um paraíso em seus olhos
Nós fomos movidos no tempo para outro espaço
Mil milhas de distância [1]
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Depois de estarem na estrada por duas
horas, Petra decidiu que ela estava cansada de dirigir, então ela estacionou em
um posto de gasolina Chevron com o duplo propósito de abastecer e trocar de
motorista.
Uma vez que estávamos parados em uma bomba,
eu empurrei a porta do lado do passageiro e uma lufada de vento frio soprou meu
cabelo para trás. Eren virou a cabeça para olhar para mim por cima do ombro, um
sorriso lindo iluminando o rosto dele. Eu sabia que cada fibra do ser dele
queria fugir, se perder no fundo e deixar pedaços de si mesmo para trás que
pudessem depois ser encontrados por alguém que não o conhecia. Se ele pudesse
descrever a alma dele em poemas e arte, e fixar no universo como galáxias e
nebulosas, ele faria. Apesar de ele não ter admitido para mim, eu sabia que ele
desejava ser lembrado de um jeito devastadoramente bonito.
Eu sempre lembraria dele daquele jeito, os
olhos dele sendo minúsculos planetas por si só.
“Eu tenho que fazer xixi,” Eren anunciou,
alto o suficiente que eu tinha certeza que as pessoas estacionadas a frente de
nós ouviram ele. “Venha comigo para o banheiro.”
“Ah,” Jean disse, colocando seu sorriso de
estou-prestes-a-ser-um-idiota. “É melhor vocês dois não ficarem ‘íntimos’ com a
maçaneta um do outro, se sabem o que quero dizer.” Ele deu uma piscada da forma
mais sarcástica possível.
Eu rolei meus olhos com tanta força que eu
tinha certeza que eles ficariam presos no topo de minhas pálpebras. “Sua cara
está prestes a ficar ‘íntima’ com meu punho, se você não calar a boca.”
Eren deu um riso abafado antes de me puxar
para fora da caminhonete. Ele colocou a cabeça para dentro de novo e disse,
“Jean, eu já sou muito íntimo com a
maçaneta do Levi.”
Por que,
Eren? Por que?
Eu não esperei para ouvir a resposta do
Jean àquilo, ao invés disso, eu segurei o puxador do carrinho de oxigênio do
Eren com uma mão e a mão dele com a outra. Eu comecei a andar na direção da
loja de conveniência e senti ele colocar a mão livre no meu quadril, o polegar
esfregando minha pele. Eu olhei de volta para ele. Ele duplicou seus passos
para pressionar sua frente na minha costa, colocando o queixo em meu ombro. Nós
vacilamos desajeitadamente para a entrada da frente daquele jeito, mas assim
que estávamos dentro, ele me puxou para o banheiro.
O fedor que emitia logo de fora do banheiro
era suficiente para me fazer recuar. Eu enruguei o nariz porque aquela era a
definição de repulsivo. De jeito nenhum eu entraria lá.
Eren balançou de um pé para o outro, uma
careta franzindo a pele entre as sobrancelhas dele. “Eu realmente preciso fazer
xixi. Não me faça ir lá dentro sozinho.”
“Ugh, tá,” eu resmunguei, “mas eu não vou
tocar em nada.”
“Mkay.”
Ele abriu a porta e o fedor me deu um tapa
na cara. Ah, porra. Ele deveria simplesmente ter mijado do lado de fora, onde
tinha ar fresco para respirar. Eu nem mesmo queria pensar em respirar nessa
coisa, mas Eren já estava entrando, então eu segui atrás dele.
“Estou morrendo,” ele berrou quando a porta
fechou com um estalo atrás de nós, cobrindo seu nariz com a manga da blusa
dele.
Eu puxei a gola da minha blusa para cima da
parte de baixo do meu rosto em uma tentativa desesperada de bloquear o fedor.
Não ajudou muito. “Se apresse e faça xixi antes de nós dois morrermos aqui
dentro.”
“Okay, okay.” Ele se aproximou do
sanitário, que era de um tom medonho de amarelo, e disse em uma voz calma
demais, “Hum, tem um buraco na parede”. Ele apontou para ele. Estava à direita
dele; grande o suficiente que alguém poderia enfiar a mão nele, e na altura da
virilha dele.
Eu imediatamente puxei ele para trás de
mim, percebendo o que aquilo era. “É um buraco da glória. É isso. Você vai
mijar do lado de fora.”
“Um buraco da glória,” Eren repetiu,
espiando ele por cima de minha cabeça. “Você acha que um cara realmente vai
enfiar o pinto dele nisso? Ou, espera, eles podiam me ver também.”
Eu inclinei minha cabeça para trás para
olhá-lo. “Uh, eu não sei quanto a você, mas eu não vou ficar esperando que um
cara enfie o pinto por aquele buraco. Eu também não vou deixar um pervertido
qualquer encarar o seu pinto enquanto você está urinando, então vamos logo.”
“Possessivo com meu pinto agora, não?” Ele
levantou uma sobrancelha.
“Eu juro por Deus, Eren...”
“Okay, nós vamos.” Ele colocou os braços em
volta da minha cintura, aninhando a minha bochecha com a dele. Eu absorvi o
calor dele. Isso sempre me confortava, um bálsamo que abrandava dores e feridas
invisíveis. “Meu pinto é todo seu, a propósito. Mesmo que um pervertido nojento
comesse ele com os olhos pelo buraco da glória ali.”
Eu zombei. “Eu estou a cinco segundos de
terminar com você por esse comentário.”
Isso fez ele rir, porque ele sabia que eu
estava mentindo. “Você não faria isso. Você me ama.”
Eu me virei e escancarei a porta. “Eu amo.
É por isso que vou lhe levar para longe desse projeto nojento de banheiro. Aqui
cheira pior do que o inferno.”
Nós fizemos nosso caminho para fora (eu
inspirei o cheiro fresco de grama molhada como um homem que tivesse acabado de
ser trazido de volta à vida), onde nós encontramos um lugar escondido para Eren
se aliviar, o que ele fez imediatamente. Me doía pensar que nós teríamos que
voltar para dentro daquele banheiro sujo para ele lavar as mãos. Então, de
novo, o pensamento dele não lavar as
mãos era suficiente para me fazer querer encarar aquele cheiro terrível de
novo. Ainda assim, eu respirei fundo o ar limpo para me preparar para o fedor
iminente.
Quando nós voltamos para dentro da loja de
conveniência, porém, ele me poupou de ter que pisar dentro do banheiro de novo
me dizendo para ir pegar um chocolate quente para ele enquanto ele ia lavar as
mãos. Ele beijou minha bochecha antes de sair, um brilho deliberado nos olhos
dele que me deixava saber que ele estava me afastando de propósito, que ele
sabia que eu não queria voltar lá, então ele não me faria ir lá uma segunda
vez.
Enquanto eu andava para os fundos da loja,
onde a máquina de chocolate quente era mantida, eu olhei para o fio amarrado em
volta do meu dedo. Eu tinha dinheiro suficiente para comprar um anel de verdade
para o Eren. Não seria nada extravagante, mas ele iria aguentar melhor do que qualquer
fio poderia. Por algum motivo, eu queria que ele tivesse um, um que ele pudesse
usar em volta do dedo para todo o mundo ver. Eu nem me importava com o que as
pessoas pensariam de mim por comprar um para ele na nossa idade. Se ele
aceitasse, então isso seria suficiente para mim encarar qualquer olhar
desagradável lançado em minha direção.
Com esses pensamentos saltando em minha
cabeça, eu peguei um copo de plástico e o coloquei embaixo do dispensador de
chocolate quente. Eu pressionei o botão vermelho da máquina e assisti ao
líquido quente ser despejado no copo. Vapor subiu trazendo com ele o aroma
suave de chocolate e calor. Eu me inclinei para ele, pensando em grous de
papel, lendas e Montanhas Arco-íris. Nenhuma dessas coisas jamais passaram em
minha mente antes de conhecer Eren. Ele trouxera tanto para minha vida,
apresentou tantas coisas novas diante de mim.
Eu estava mais do que pronto para
explorá-las.
De repente, mãos frias cobriram meus olhos,
me trazendo de volta para o aqui e agora. Lábios mornos acariciaram minha
orelha, fazendo-me estremecer quando Eren perguntou em uma voz profunda e
rouca, “Advinha quem é?”
Eu sorri, levando a mão para trás para
entrelaçar meus dedos no cabelo dele. “Alguém com lindos olhos.”
“Advinha de novo.”
“Eren,” eu disse, e então adicionei,
“Ackerman.” Ei, isso soou bem.
Eren me girou rapidamente, sorrindo
idiotamente. “Provocação.”
“Não, mais como uma promessa. Isso é, se
você me aceitar.”
“É claro que aceito você. Você pode ser meu
pequeno marido fofo pra sempre.”
Eu serpenteei meus braços em volta da
cintura dele. “Pequeno?”
“Shh,” ele fez, levantando meus braços para
o pescoço dele, o que me fez ficar na ponta dos pés. Agora ele estava exibindo
o sorriso mais largo conhecido pelo homem, porque ele estava satisfeito com o
que viu. “Você é pequeno do jeito mais adorável. Eu podia comer você.”
Enquanto estávamos desse jeito, Jean
apareceu carregando uma sacola de salgadinhos que ele já havia aberto. Nós não
lhe demos atenção até ele dizer, “Eu pude sentir o cheiro da homossexualidade
do lado de fora,” então nós dois olhamos fixamente para ele.
Ele nos ignorou para pegar o copo que agora
estava cheio de chocolate quente. Ele o colocou no balcão antes de colocar
outro copo no dispensador. Depois de apertar o botão vermelho, ele nos disse,
“Esse é para o seu pai, Eren. Ele está do lado de fora falando com a Petra.”
“Por que ele mesmo não entrou para pegar?”
Eren perguntou.
Jean deu de ombros, colocando outra batata
frita na boca dele. Como de costume, ele estava mastigando como se quisesse que
todo mundo no sistema solar o escutasse. Eu estava convencido de que, mesmo
velho, quando ele não tivesse mais nenhum dente, ele ainda iria bater na comida
como uma vaca. “Estou adivinhando que ele viu a pequena demonstração de carinho
que vocês estavam fazendo um minuto atrás e não quis interromper vocês. Ele
estava aqui agora a pouco.”
Eu olhei para Eren para ver a reação dele a
isso, esperando alguma coisa que não o sorriso pensativo que atualmente ocupava
o rosto dele, mas isso me fez relaxar.
O sorriso não vacilou e ele estalou uma
tampa em seu chocolate quente e, então, me perguntou, “Você vai pegar alguma
coisa?”
“Café,” eu retorqui, porque essa era minha
opção de droga.
“Eu imaginei. Vamos pegar algo para comer
também.”
Nós pagamos por nossos itens depois de
apanhar alguns lanches – porcarias: batatas fritas, mini donuts e barras de
chocolate – e então voltamos para a caminhonete. Eu puxei a porta do lado do
passageiro, pronto para subir, mas Eren agarrou meu braço e me conduziu m outra
direção. Eu deixei ele me arrastar em direção à carroceria da caminhonete.
“Vamos sentar aqui atrás,” ele disse
colocando seu chocolate quente sobre a tampa traseira. “Jean pode dirigir.”
“Okay,” eu disse a ele, porque eu estava
bem com o que quer que ele quisesse fazer.
Nós nos empilhamos na traseira colocando
nossas comidas e bebidas para o lado para arrumar minha bolsa de viagem como um
travesseiro improvisado onde pudéssemos nos recostar. Então nós sentamos perto
um do outro. Eren cruzou as pernas, pegando seu chocolate quente e segurando-o
perto do peito. Ele parecia tão sereno, feliz, e eu tive o impulso de
captura-lo com aquela aparência. Mesmo que eu não fosse um artista, eu lembrei
que nós havíamos colocado a máquina de filme dele na mala, o que funcionaria
bem o suficiente para mim.
Aninhando meu café em meu colo para impedir
que ele virasse, eu abri o zíper da mala dele e vasculhei até encontrar o que
estava procurando. Com a câmera enfiada cuidadosamente embaixo do meu braço, eu
fechei a mala dele e me virei para ele. Ele estava sorrindo largamente, mas não
disse nada enquanto eu levantava a câmera e olhava para ele pelo visor da
câmera. Eu girei o anel de foco, esperando que tudo ficasse nítido antes de
pressionar o botão do obturador.
“Você já escreveu poemas sobre mim?” eu
perguntei, tentando não soar como se a resposta dele fosse me afetar, como se
eu não tivesse colocado horas de pensamento nesse assunto em particular,
tentando juntar palavras que soassem como algo que ele diria.
Eren fechou os olhos e inclinou a cabeça
para trás, sombras dançando pelo rosto dele. “Eu escrevi muitos sobre você.”
Eu sorri como o completo idiota que eu
obviamente era quando se relacionava a ele. “Você pode me dizer um?”
Jean, como sempre, tinha um tempo irritante,
porque ele escolheu aquele momento para subir para o banco do motorista e fazer
todo tipo de barulho. Então ele procedeu para nos olhar fixamente pelo vidro
traseiro, os olhos se estreitando em fendas. Ele ficou daquele jeito até Petra
bater no braço dele, mas aquilo apenas fez ele levantar a blusa e pressionar o
peito dele no vidro.
“Eu vou cortar seus mamilos fora!” Eu
gritei, o que me garantiu uma boa quantidade de olhares, mas eu os ignorei.
Jean esfregou o peito de um lado para o
outro em resposta, soltando gemidos altos e exagerados que eram tão excessivos
que era óbvio que eram falsos. Ele jogou a cabeça para trás dramaticamente e eu
estava prestes a gritar com ele, mas Eren começou a rir. Como de costume, a
risada dele era contagiosa, os cantos dos olhos dele enrugando de um jeito
adorável. Antes que eu soubesse, eu estava rindo com ele, o que só fez
estimular Jean.
Todo o tempo, Petra estava sentada lá
encarando ele como uma esposa que tinha ouvido muitas das piadas de seu marido.
Ela se sujeitou a ele por mais alguns segundos antes de estender a mão e bater
na parte de trás da cabeça dele com força suficiente para fazer a testa dele
dar de encontro com o vidro.
“Ei,” ele reclamou, se virando em seu
assento para olhá-la enquanto esfregava a testa. O hematoma na bochecha dele
agora estava amarelando, desbotando em algo que desapareceria dentro dos
próximos dias, mas apenas a visão disso fez alguma coisa revirar no meu
estômago. “Aquilo foi necessário?”
“Sim,” ela disse. “Agora, vamos. Nós estamos
perdendo tempo sentados aqui assistindo você... fazer seja lá o que for que
estava fazendo.”
A resposta dele àquilo foi: “Eu estava me
apresentando, bebê.”
O motor rugiu à vida e Eren e eu nos
viramos para nos recostarmos contra a bolsa de viagem. Enquanto Jean saía do
posto de gasolina, eu notei que Grisha estava parado perto de uma das bombas
segurando um rodo de janela. Quando ele nos viu, ele acenou. Eren acenou de
volta entusiasmadamente, enquanto eu fiz apenas um movimento cortante com a
mão. Então nós saíramos, descendo a estrada estreita que nos levaria de volta
para a via expressa de duas faixas.
“Você já se perguntou como nós parecemos
para estranhos?” Eren perguntou de repente, dando um gole em sua bebida.
“Como dois garotos.”
“Não,” ele disse. “Você acha que eles podem
dizer que estamos apaixonados?”
Eu não sabia o que Eren queria ouvir de
mim, ou se ele estava apenas perguntando por curiosidade. Eu tinha tantos
pensamentos sobre ele passando pela minha cabeça ao mesmo tempo; era difícil
imaginar minha vida sem ele, ou como eu era antes de conhece-lo. Eu nunca disse
isso para ele. De fato, eu não contara a ele um monte de coisas, porque eu não
sabia como dizê-las em voz alta. Porém talvez fosse a hora de começar, de pelo
menos tentar. “Eu acho que eles podem,” eu disse, voz baixa. “Quando eu olho
pra você, eu sinto como se o mundo inteiro estivesse na palma da sua mão, e é
aí que quero ficar pelo resto de minha vida. Eu acho que isso seria difícil de
não ser notado.”
Bem, aquilo parecia estúpido, nem um pouco
como eu imaginei isso soando. Mas Eren estava olhando para mim como se eu
tivesse lhe dado um presente, então isso deve ter soado bem para ele.
“Você queria ouvir um poema que eu escrevi
sobre você, certo?” ele disse.
“É.”
“Eu não chamaria isso de poema. É mais como
um pensamento abrasador que você tem bem antes de cair no sono, mas ele é
assim: Quando nós morrermos, nós vamos
lembrar apenas um dia, um momento, uma imagem de algo que significa mais para
nós do que a própria vida. Nesse segundo, antes de minha alma partir e deixar
para trás meu corpo arruinado, eu lembrarei de você e de tudo o que fomos: a
sensação de sua pele sob a ponta dos meus dedos, sua respiração nos meus
lábios, o som do meu nome na sua voz; tudo de nós colidindo juntos em um só
intenso segundo que me guiará para a outra vida. E eu vou sorrir, porque eu
terei conhecido a verdadeira felicidade.”
Eu o encarei por um longo tempo, e ele
encarou de volta. Naquele instante, eu podia nos ver como dois átomos colidindo,
formando um ser, porque nós sempre seríamos parte um do outro, não importasse o
que acontecesse.
Eu nem sabia que era possível amar alguém
tanto assim, não pensava que jamais seria possível de novo, mas eu me sentia
afortunado. Nem todo mundo tinha sorte o suficiente de experimentar esse tipo
de amor e eu sabia que isso ficaria comigo para sempre, pelo bem e pelo mal.
“Levi?” Eren disse. Ele soou tímido, as
bochechas corando.
“Estou convencido.”
“Convencido?” Ele inclinou a cabeça para o
lado, as sobrancelhas de unindo em confusão. Deus, ele era tão fofo. “De quê?”
“De que nós somos destinados a algo mais.”
Que ele era destinado a algo maior do
que Shiganshina. Ele tinha tanto a oferecer. Ele era algo descontroladamente
lindo sendo limitado pelos seus pulmões, mas eu tinha essa sensação, essa
bizarra intuição de que aquilo não seria capaz de impedi-lo por mais muito
tempo também.
“Eu também acho,” ele disse, mas então
adicionou, enquanto eu estava bebendo um gole de meu café, “Nós somos
destinados a ter um ménage.”
Eu engasguei com minha bebida, cuspindo.
Ele só calmamente bateu em minhas costas. Quando eu me recuperei eu disse, “O que?”
“Mènage. Você, eu, algum outro cara. Seria
divertido.”
Eu o encarei longa e duramente.
Ele começou a rir da minha expressão aturdida.
“Você deveria ver sua cara agora.”
“Você estava falando sério?” Eu perguntei.
“É claro que não. Como se eu fosse querer
dividir você. Eu honestamente só queria ver sua reação.”
Eu olhei para ele sem piscar. “Você não é
fofo.”
“Eu sou sim,” ele retorquiu.
Eu sacudi minha cabeça. “Não. Você perdeu
isso. Se foi.”
Ele projetou o lábio inferior e se inclinou
para mim. “Tem certeza?”
Eu fingir não ver aquilo, porque era terrivelmente fofo, e peguei meu café
para tomar um gole direito dele, já que ele tinha me interrompido da última
vez. Ele continuou olhando para mim, mas eu continuei bebendo.
“Levi,” ele choramingou. Eu sorri, mas
continuei a ignorá-lo. “Levi,” ele repetiu, mas não me deu uma chance de
responder. Ele me derrubou para trás, mandando minha bebida voando por cima da
lateral da caminhonete. Eu ouvi ela atingir o asfalto, mas isso parecia muito
distante, porque os lábios dele estavam nos meus. Os dedos dele deslizaram nos
meus cabelos, usando as mechas presas na palma dele para puxar minha cabeça para
trás. Eu gemi na boca dele e ele mordeu meu lábio inferior. “Como você se sente
quando estou lhe beijando assim?”
Como se eu
fosse a única coisa no mundo que importasse pra você, eu pensei, mas não disse
em voz alta.
Eren não parecia estar procurando por uma
resposta porque ele tinha voltado a me beijar, a língua sondando minha boca.
Ele se moveu para cima de mim e eu agarrei mãos cheias da blusa dele, puxando-o
para mais perto, sentindo o calor dele se infiltrar em meus ossos. Eu sabia que
não estávamos sendo silenciosos. Sempre que os quadris dele esfregavam nos
meus, eu arfava, completamente responsivo e aberto. Eu nunca seria assim com
mais ninguém. Ninguém seria capaz de derrubar todas as minhas muralhas do jeito
que ele fizera.
De repente Jean gritou, alto o suficiente
para nós ouvirmos por cima do vento retumbante, “Eu estou gravando isso, só
para vocês saberem. Eu vou fazer dinheiro online. Vou dar o título de: Brokeback Truck.”
Eren se inclinou para trás e disse, “Esse é
um título idiota. Eu podia inventar um melhor.”
“Mentiras!” Jean resmungou. “O meu é
genial.”
“Ele está tendo sucessos hoje,” eu disse. “Essa
é a terceira vez que ele nos interrompeu.”
“Tudo bem. Eu tenho algo que quero lhe
mostrar, de qualquer forma.” Estendendo o braço por cima de mim, Eren puxou
algo do bolso da frente de sua mala. Era um pedaço dobrado de folha de caderno.
Ele entregou para mim sem uma palavra.
Eu me sentei enquanto pegava o papel dele. Então
desdobrei o papel em meu colo, encontrei instantaneamente a caligrafia inclinada
dele. Estava mais desleixada do que de costume, mas eu rapidamente passei os
olhos pelo que ele havia escrito com tinta preta, o que fez meus olhos
dispararem para o rosto dele. “Sua lista da bota?” [N/T: Lista de coisas que uma pessoa quer realizar antes de morrer.]
“Mhm.” Ele levantou a cabeça apenas para
derrubá-la sobre minha coxa. “Essa lista existiria mesmo que meus pulmões não
fossem uma porcaria, então não me dê esse olhar fulminante. Eu gostaria de
riscar algumas dessas coisas em Sina, com você.”
“Okay,” eu disse, incapaz de compor minha
expressão. Fulminante? É isso que parecia ainda agora? “Nós faremos o máximo
disso que pudermos.” Eu li a primeira coisa que estava escrita. “Fazer uma
tatuagem?”
“Sim. Eu sei que brinquei sobre isso no
outro dia, mas eu realmente gostaria de fazer uma. Eu quero um poema para
sempre gravado em minha pele.”
Eu fui lendo a lista, virando o papel para
ele para apontar um. “Podemos fazer esse primeiro?”
“Fazer sexo em um local público,” ele leu. “Ah,
eu sabia que você iria provocar, mas nós faremos esse primeiro agora.”
“Você me dá crédito demais. Eu realmente
estava falando sério.”
As duas sobrancelhas dele subiram rápido, a
boca dele fazendo um pequeno o. “Sério?
Tem alguma fantasia que se importe de compartilhar?”
Eu olhei para o outro lado, incapaz de
encontrar os olhos dele, porque eu realmente
tinha fantasias sobre isso. Eu não tinha certeza se queria dizer a ele
sobre elas. Algumas delas eram bem ruins, mas todo mundo não tinha esse tipo de
segredo?
Ainda assim...
“Você tem, não tem?” Eren disse com um
sorriso afetado. “Me conta.”
“Não,” eu balbuciei, envergonhado de
repente. Por que eu tive que apontar aquilo? Não era como se eu estivesse
esperando que ele realizasse aquelas fantasias. Estar com ele sempre era
suficiente para mim.
“Você está corando.”
Eu virei meu rosto para o outro lado. “Você
está imaginando coisas.”
Merda. Minhas bochechas estavam
quentes o suficiente para sempre consideradas aquecedores miniatura.
“Não estou.” Ele agarrou
meu queixo, puxando minha cabeça de volta. Ele beijou cada bochecha e, então,
acariciou minha covinha com o polegar. “Eu amo essa covinha. Eu quero viver
nela na minha próxima vida, voltar e construir um pequeno lar aí. É melhor você
cuidar de mim.”
Eu sorri de um jeito
tímido que provavelmente faria todas as outras pessoas que me conheciam parar e
encarar porque eu nunca sorria assim. Eu tinha uma cara fechada permanente
antes de Eren. “Ugh. Para. Eu espero que saiba que isso é tudo um sonho. Eu nunca fico corado.” Eu cobri meu rosto.
Eren me puxou para o colo
dele e segurou minhas mãos gentilmente nas dele, puxando-as para expor minhas
bochechas ainda coradas. Ele se inclinou para frente, os lábios tocando minha
pele aquecida enquanto ele sussurrava, “Eu amo você, Levi.”
Não importava quantas
vezes ele dissera aquelas palavras para mim, elas sempre fariam eu me sentir
seguro e aquecido, como se ele tivesse colocado um cobertor em volta de mim. Agora
mesmo, com ele me segurando, o vento frio na costa do meu pescoço, era difícil
lembrar como era se sentir triste. Haviam incontáveis coisas que eu queria
dizer para ele, mostrar para ele, uma vida de desejos. Eu queria construir mais
memórias com ele até que tivessem suficientes delas para encher a Terra. Mesmo então,
eu quereria fazer mais. Eu só... queria. Tudo de mim queria ele,
desesperadamente.
“Quando formos casados,”
Eren disse de um jeito que me fez acreditar que ele acreditava que um dia nós seríamos casados, “Eu quero uma casa no
interior, porque cidades são superestimadas e chatas.”
“Mm, muito superestimadas
e chatas,” eu concordei, divertindo ele.
“E mais, no interior, eu
poderia cair no sono ao som de nada além da natureza. Então eu acordaria toda
manhã para ver seu rosto, amarrotado do sono. Eu quero isso. Eu também quero
que alguém invente um jeito de dois homens terem um bebê, porque eu acho que
nossos bebês seriam fofos pra caramba.”
Aquilo me fez rir, “Eles
seriam fofos se parecessem com você.”
“Hum, não. Eu quero um
mini você. Eu o desenharia o dia todo, todo dia, e tiraria milhares de fotos. Ele
provavelmente ficaria cansado de mim no tempo que chegasse aos cinco anos, mas
tudo bem, porque ele seria legalmente preso a mim até os dezoito.”
Eu dei um sorriso largo. Ele
parecia torto no meu rosto. “Se ele parecer comigo, eu quero que ele tenha seu
cabelo e cor dos olhos.” Agora que eu pensava nisso, um garotinho com os olhos
do Eren seria demais para eu aguentar. Aquele bebê me teria na palma da mão
dele. Eu seria, literalmente, incapaz de dizer não a ele.
“Tudo bem,” Eren cedeu. “Agora
me passe uma das minhas camisas porque eu acabei de derramar meu chocolate
quente.”
(x)
Nós chegamos em Sina às
19h e eu estava cansado de um jeito que apenas dirigir por três horas podia lhe
deixar. Eu estava pronto para dormir a noite inteira, então eu não protestei
quando Eren apontou um albergue velho e feio. Ele parecia um lugar onde alguém
assassinaria você a sangue frio, mas eu estacionei no estacionamento mesmo
assim, porque eu nem queria pensar mais em dirigir.
Jean e Petra desceram
juntos da caminhonete assim que eu estacionei, esticaram seus braços sobre suas
cabeças e, então, andaram para a recepção. Por um momento desconfortável, eles
meio que ignoraram um ao outro, mas, então, Jean pegou a mão dela e eu pude ver
que eles estavam no caminho de tornarem um casal, de ficarem bem com isso.
Eu sorri para suas costas
se afastando.
“Estou cansado pra diabos,”
eu disse girando a chave na ignição. O motor desligou e eu relaxei no assento.
Eren se virou para mim. “Eu
vou deixar você tirar um cochilo de duas horas e, então, nós temos que começar
essa lista.”
“Faça três horas,” eu
disse a ele, largando minha cabeça no apoio para a cabeça. “Eu preciso estar
bem acordado quando fizermos a primeira coisa.”
Ele deu um riso abafado. “Por
que? Precisa estar na sua melhor forma?”
Eu grunhi. “Não tire sarro
de mim. Vou fazer você se arrepender disso.”
“Oh?” Ele levantou uma
sobrancelha e, antes que eu soubesse, ele estava montando em mim. Eu pensei em
como o pai dele poderia aparecer a qualquer minuto, mas eu coloquei minhas mãos
nos quadris dele apesar disso. “Como?”
Eu ri, deslizando minhas
mãos para dentro da camisa dele para tocar sua pele nua. “Você vai descobrir em
três horas, não vai?”
______________________________________
Notas da
Autora:
Então, na verdade, eu
desenhei o filho do Eren e do Levi dessa fic porque eu não tenho nenhum
autocontrole, e depois de escrever sobre isso, eu queria tornar isso real de
alguma forma. Vocês podem ver meu pequeno esboço aqui [Imagem abaixo].
Eu tenho o pior software
para colorir coisas, então apenas imagem a cor dos olhos dele como a cor dos
olhos do Eren, mkay?
AHH, eu mal posso esperar
para escrever o próximo capítulo. Me levem a sério quando digo que vai ser
LOUCO (eu menti). Vocês sabem como o Eren pode ser e como Jean pode ser. Isso
simplesmente vai ser muito divertido e caótico e... nu. XD
Obrigada por lerem,
sempre! ♡
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Nota de Tradução:
[1] O resumo deste capítulo é uma citação da música Somewhere not here da Alpha. Eu não encontrei um vídeo já com a tradução, mas você pode ver a tradução AQUI.
[1] O resumo deste capítulo é uma citação da música Somewhere not here da Alpha. Eu não encontrei um vídeo já com a tradução, mas você pode ver a tradução AQUI.
Ok! Agora eu decidi falar escrever. hehehe
O esboço que A Trish fez do filhinho do Eren e do Levi é esse aqui:
Eu sempre imaginei eles com dois filhinhos, um menino e uma menina, que fossem miniaturas deles (a menina seria miniatura do Eren porque uma menina com aqueles olhos seria um arraso! hahaha). Para ser bem sincera, eu até cheguei a fazer um desenho dos quatro, mas não tenho confiança suficiente para postar - sem contar que eu nem finalizei bem o desenho além de ter feito a mão, e não digitalizado. XD Eu imagino até como o cabelo dela ficaria mais escuro conforme chegasse na adolescência, o que faria ela parecer um pouco com o Levi também. hahaha
Acho que não cheguei a explicar aqui, mas "Lena" seria o nome da menina (não pensei no nome do menino porque imaginei que seria o nome que a Trish desse para esse garotinho aí em cima), porque é um nome que, na minha opinião, soa bem e em japonês seria algo pronunciado como "Rina" (por causa da Lenalee de D.Gray-man que falam "Rinari". Alguém aí conhece? Amo ela! hahaha), e ela teria a aparência mais ou menos como a da minha imagem de perfil. Por esse motivo eu assino Lena (Jaeger). Sim! Eu sou a filha do amor desses dois! hahaha >w< #aloka #viciada #sóbrincando #nãoliguempramim
Já imaginaram como um Eren-menina seria linda?! Olhem só:
Não é fofa? E linda?! *w* Aposto que ela seria um sucesso na escola e viveria se metendo em brigas porque ela teria o espírito justiceiro dos pais. Sem contar que, com pais como esses dois, ela provavelmente seria uma ótima lutadora. hahahaha O Levi, com certeza, morreria de ciúmes de uma meniatura do Eren e ensinaria ela a ser super badass para se defender de qualquer menino atrevido demais. XD
Pra quem não tinha nada pra falar, estou me saindo uma ótima matraca, não? XD Foi mal. hahaha
Chega de maluquices, né? Um beijão pra todos.
Lena Jaeger.
Lena me nota, eu gostaria muito de comprar os Cds de músicas de Addicted mais não sei onde comprar vi um post um antigo e vi você falando sobre ele se você sabe me diz pfv. Adoro seu trabalho esta de parabéns S2 <3
ResponderExcluirOiê!!! kkkkkkkkkkk
ExcluirDesculpa! Eu vou verificar isso com minhas amigas chinas, ok? Depois posto aqui. ^^/
Okay, Muito obrigada:)
ExcluirAdoro frases cmo:
ResponderExcluir“Jean, eu já sou muito íntimo com a maçaneta do Levi.” e “Possessivo com meu pinto agora, não?” Ele levantou uma sobrancelha.
Kkkkkk
Vocês viajaram agr nos filhos hein...
E essas fantasias aí Levi, rum... estamos de olho.
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Um adendo:
Se a escritora não tivesse feito uma nota no eps anterior dizendo q esse eps seria de boa, eu iria infarfar na hra que Eren foi ao banheiro sozinho...
A pessoa aqui ta tão acustumada a ler tragedias, q as ver em todo canto agr. Socorro!
kkkkkkkkkkkkkkkkk Eren safadinho, né? hahaha
ExcluirSim, viajamos nos filhos! Fanfics/mangás/djs omegaverse fazem isso com as pessoas. kkkkkkkkkkkkk
A Trish faz isso com a gente mesmo. hehehe
Sim... quem era aquele Eren timido do começo... esse agr quer engoli o Levi.
ExcluirNe kkk Eren safadinho
ExcluirAdorei a viagem nos filhos, e para falar a verdade eu tbm gelei a hora que ele voltou sozinho ao banheiro, eu acho que nós estamos muito acostumados com a violencia infelizmente, mas felizmente foi tudo bem,bjss
ResponderExcluirLena só tenho que te dizer OBRIGADO DI CORAÇÃO, por essa tradução desta fic que amarrou meu coração e virou minha amada... Amei pensar em Levi e Eren se casando,montando um lar juntos com filhos, perpetuando esse amor na eternidade da vida cotidiana... Esse capítulo me aqueceu... Sim amar e ser amado é uma felicidade única e gloriosa... Amo esses dois...
ResponderExcluirEu estou muito feliz de achar uma história tão linda para ler. de todo o meu coração. Obrigada
ResponderExcluirKkkkkk Jean, eu já sou muito íntimo da maçaneta do Levi . Kkkkkkkk. Amei .....morri .......
ResponderExcluir.......com a maçaneta do Levi. Rssss
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