Oi de novo!!

Depois de um hiato de séculos, aqui está uma atualização de Lovesick. Me desculpem por ter demorado tanto com isso. >.<

Ah. Caso não tenham visto, hoje teve atualização de Like Love. =)

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Capítulo 43: De volta à origem
Tradução: Lena.


Tudo voltou ao normal depois daquela noite. Eu corri pra escola na segunda-feira já que eu queria dar uma olhada no Phun e ver como ele estava lidando com sua mágoa, mas então eu o vi na frente da sala do conselho estudantil. Ele estava parado ali com um grande sorriso no rosto. Era como se ele estivesse completamente normal de novo. Eu estava preocupado demais com ele, mais do que era preciso.
Então nós voltamos a levar nossas vidas normais. Phun e eu tínhamos muitos projetos com os quais precisávamos lidar. Um desses projetos era a Feira de Natal e isso quase me deixou louco. Aquele amplificador que estava morrendo finalmente deu seu último suspiro no dia da feira (falando de momento perfeito). Om e eu acabamos pegando um táxi, fomos até a casa do Dr. Whaen e carregamos aquele amplificador de volta para a escola. (Era pesado pra cacete, nós estávamos encharcados em nosso próprio suor pelo tempo que voltamos.) Phun se manteve ocupado também desde que um grupo de alunos mais novos se meteu em uma briga de socos (sério, gente?). Foi ele quem apartou a briga, arrastou eles para a enfermaria, depois levou eles para a sala de administração para que pudessem escrever cartas para seus pais, e ele até teve que esperar por aqueles garotos enquanto eles estavam sendo repreendidos. Tudo aquilo levou metade do dia. Que confusão isso foi pra ele. Felizmente, nós finalmente tivemos um tempo livre e tivemos uma chance de aproveitar a feira (que já terminaria em breve) juntos. ^__^
A Gangue das Angels estava hilária. Eles decidiram fazer uma barraca de dunk tunks [1]. Phun e eu ficamos atirando bolas nos alvos por um longo tempo. (Um monte deles caiu na água. Foi tão gratificante também. É isso que você ganha por sempre apertar minha bunda!) Mas então aqueles angels nos arrastaram lá pra cima. Eles me amarraram ao alvo e eu virei a vítima. (Yo! Vocês poderiam ao menos ter perguntado se eu queria fazer isso ou não!) Eu juro que tentei me sair dessa, mas eles se recusaram a ouvir. Que tipo de garotos afeminados eles são?! Como pode eles serem tão fortes? (Foi tão assustador. Tipo, se eles quisessem se forçar pra cima de mim, eu ia perder totalmente.) Quanto ao Phun, ele nem se importou. Ele estava rindo e permitiu que aqueles caras o arrastassem lá pra cima também. Pouco tempo depois, a figura forte do Earn pôde ser vista amarrada a outro alvo.
[N/T1: a tradução seria “tanques de imersão”, mas deixe o nome em inglês porque simplesmente não encontrei o nome dessa coisa, ou melhor, desse jogo em português. Huahuahau Basicamente, é um tanque cheio d’água, com uma “cadeira” ligada a um alvo logo acima, onde a vítima é sentada. As pessoas atiram bolas mirando no alvo que, quando atingido com a força certa, derruba a vítima dentro do tanque. Já devem ter visto isso em filmes. A foto aí ao lado.]
A feira ficou ainda mais divertida depois disso. Todo mundo correu para aquela área e participou dos jogos. (Eu pego vocês da próxima vez.) Os caras que foram incomodados pelo conselho estudantil, tendo sido forçados a escrever cartas depois de quebrarem uma regra ou pressionados a fazer doações, todos fizeram fila no tanque do Phun até onde os olhos podiam ver. (Eles provavelmente preferiam que fosse o Fi, mas ele não estava em lugar algum. Acho que ele sabia que estava em apuros.) Então os alunos mais novos que trabalharam nas arquibancadas na equipe de torcida do Earn vieram e se vingaram do presidente da equipe de torcida. Quanto a mim? Aquele idiota do Om trouxe um bando de membros do clube de música para o meu tanque. Aquele desgraçado! [Lena: Om é um amigão! hueheuheuheu]
Contudo, foi muito divertido. Eu estava tão encharcado que acabei comprando uma nova camisa de ginástica para vestir. Eu estava certo em dizer para a Yuri não vir porque eu sabia que não teria tempo para cuidar dela. E acabou sendo exatamente como eu tinha pensado, eu estive incrivelmente ocupado naquele dia. Foi favorável que a Yuri não tenha aparecido.
Se você ia perguntar sobre o Phun e a Aim, eu terei que ser sincero e dizer que ainda não sei sobre o que eles conversaram no condomínio naquela noite. No entanto, eu sei que ela está namorando outra pessoa agora (isso foi rápido pra cacete) e ele frequenta o mesmo instituto que eu, só que uma escola diferente. Porém eu não o conheço pessoalmente nem nada. Eu encontrei a Aim e aquele cara de braços dados em Siam algumas vezes. E olha, eu não estou dizendo isso porque estou tomando o lado do Phun nem nada, mas eu acho que meu amigo é muito mais bonito (Haha). No começo, a Yuri ficava reclamando comigo de noite até a manhã sobre como o Phun partiu o coração da amiga dela. Eu nunca discuti com ela já que nunca sei o que dizer. No fim, ela viu que a Aim estava namorando um novo alguém num piscar de olhos, então ela parou de falar nisso. Eu acho que ela estava começando a entender o que estava acontecendo de alguma forma.
Phun não parecia tão magoado como logo que eles terminaram. Ele vem ‘tentando’ agir normalmente. Eu disse ‘tentando’ porque, mesmo quando ele estava sorrindo ou rindo, ainda tinha momentos em que ele saía de fininho e se sentava sozinho enquanto parecia melancólico. Às vezes ele estava para baixo e perdido nos próprios pensamentos. Ele não sabia o que estava acontecendo a volta dele. Mas ele estava bem determinado. Uma semana depois, eu ouvi ele gargalhando e agindo detestavelmente como agia antes. Aquele comportamento estranho desapareceu desde então.
Quanto a mim, eu tenho estado muito ocupado com a limpeza de todos os instrumentos que nosso clube tem. Tem uma tonelada deles e todos estão imundos. Eles realmente precisam cuidar melhor dessas coisas. Suspiro.
“Droga, Ngoi! Ajuste as cordas do violoncelo também ou elas vão arrebentar!” Om gritou alto com o escravo do clube. Ngoi estava limpando o violoncelo sem folgar as cordas antes. Se elas arrebentarem, eu vou te vender para algum bar gay só pra termos dinheiro para reposições. Mas, de novo, nós provavelmente não conseguiríamos tanto dinheiro assim. [Lena: XD]
A sala do clube está bem lotada no momento. É nossa tradição ter uma grande sessão de limpeza no começo de um novo ano. Portanto, os membros do clube estão todos aqui para limpar os instrumentos que eles usam pessoalmente. Eu sou mais da limpeza geral, o que é ruim pra mim já que significa que vou acabar ajudando todo mundo e limpar tudo.
“Eu não tenho medo de manhãs
Só tenho medo que elas não venham
Não importa o quão cedo possa ser
Eu posso aguentar.”
Não se desespere ainda. Eu mudei o toque do meu celular de novo, he he he. A voz de Leo Putt’s pode ser ouvida do meu celular. Eu o pego rapidamente sem checar para ver quem está ligando (Porque eu o deixei no chão e ele vibrou tanto que me assustou). Apesar disso, eu sei exatamente quem é a pessoa do outro lado da linha.
“Onde diabos você está?” É aquele solitário secretário do conselho estudantil. Ele tem grudado em mim feito chiclete mastigado desde que terminou com a namorada dele. [Lena: Por que será, né? (ω)]
“Na sala do clube. E você?” Eu respondi a ele com o telefone entre minha bochecha e meu ombro já que estou lubrificando as teclas da flauta agora. Eu posso ouvir papéis sendo remexidos do outro lado da linha.
“No escritório. Então você não saiu da escola ainda? Vem passar um tempo comigo?” Vê o que eu quero dizer? Esse amigo meu se transformou em um cara tão solitário. Ultimamente, Phun tem me convidado para sair para lugares com ele, tanto que sou um membro honorário do conselho estudantil agora. No entanto, eu realmente não posso ir pra lá com ele hoje já que estou até as orelhas com coisas que preciso fazer.
“Não posso. Limpando os instrumentos.”
“Traga eles pra cá então.” Você ‘tá falando sério? Você quer que eu arraste um contrabaixo, um trombone e um electone todo o caminho até o escritório do conselho estudantil?!
“Hilário. O que você está fazendo afinal?” Eu pergunto de volta. Eu ainda consigo ouvir páginas sendo viradas.
“Revisando os orçamentos do primeiro trimestre. Minha cabeça está latejando agora.” Eu perguntei o que você estava fazendo, não se sua cabeça estava doendo. Que carente. Não pense que este Noh vai se sentir mal por você. [Lena: Que docinho você, Noh. Hahahaha Ah. Onde eu coloquei “carente” a palavra usada foi “attention seeker”, que é usada pra descrever alguém que sempre quer ter a atenção dos outros. Acho que, nesse caso, “carente” foi a palavra que se encaixou melhor.]
“Traga eles pra cá então. Melhor se apressar antes que você veja algum fantasma.” Eu digo a ele antes de desligar. Menos de dez minutos depois, a sala do clube é aberta. A figura alta de Phun Phumipat está de pé ali com um sorriso no rosto. Você estava pronto para vir aqui mesmo antes de ter ligado, não é?
“P’Phun! Oi!” Um bando de alunos mais novos o cumprimentam. A verdade é que Phun tem vindo tanto aqui que ele é quase um membro do clube. Eu me viro para vê-lo assentindo seu belo rosto para os garotos. Ele está carregando três grandes pastas com ele e então ele se arrasta para sentar ao meu lado.
“Está realmente animado aqui.” Phun diz enquanto folheia por uma das pastas. Ele teria tido uma chance de voltar ao trabalho se não fosse por alguém que começou a latir.
“Que inferno, Phun? Eu pensaria que seu escritório é muito mais confortável pra se trabalhar. Por que você se arrastou todo o caminho até aqui, eu me pergunto~” Eu não preciso lhe dizer quem está falando tudo isso, preciso? Ele é sempre assim. Sério, ele não se cansa? Sempre com esse tipo de comentários. [Lena: huahuahauhau Consigo imaginar a cara do Om, tipo: ( ‾̀‾́)σ»]
“Não diga isso, p’Om. P’Phun se sente confortável aqui... emocionalmente.”
“Wooooo!” Mas que droga, Per! Quando é que você começou a puxar para aquele demônio?! Não só isso, todos os outros na sala param de limpar e começam a uivar para apoiá-los. Acabou tudo. Minha vida está toda estragada. [Lena: Per, fica na tua, que quando é contigo tu não gostas. u_u]
Eu mostro o dedo do meio pela sala inteira enquanto Phun fica rindo sozinho.
“Mas ele está certo...” [Lena: nyaaa~ (♡´`)]
“Wooo! Wooo!” Sério? Você está jogando junto com esses caras? Os uivos estão ainda mais altos agora. -_-“ Se não fosse pelo fato de eu ter acabado de limpar a flauta, eu teria batido na cabeça dele com ela.
Nós ficamos rebatendo de um lado pro outro por um tempo até que Om se meteu numa fria (já que nong Mick está na sala também). No fim, nós voltamos a limpar os instrumentos e a fazer nossas próprias coisas.
Phun agora está usando um par de óculos enquanto está deitado bem do meu lado com uma calculadora. Ele parece estar focado em seu trabalho de orçamentação. Eu raramente o vejo usando aqueles óculos (ele me disso que só usa eles quando precisa ler muito), mas eu realmente acho que ele fica muito bem com eles.
“O que ‘cê tá olhando? Eu sou gostoso, não sou?” Deus deus, esse canalha tem coragem mesmo para dizer algo assim. Eu levanto minha sobrancelha e olho fixamente para ele enquanto ele faz uma expressão zombeteira. Eu tenho vontade de agarrar alguma coisa e jogar na cara dele.
“É, você é tão gostoso quanto a unha pendurada no meu dedo do pé.” He he. Nesse ponto, eu sinto que tenho a coragem pra dizer esse tipo de coisa também. Phun dá de ombros pra mim como se escolhesse ignorar o que estou dizendo antes de voltar a apertar botões na calculadora.
“Eu não tenho medo de manhãs
Só tenho medo que elas não venham
Não importa o quão cedo possa se
Eu posso aguentar.”
Leo Putt está de volta enquanto canta bem alto do meu celular. Eu hesitei mais uma vez, mas Phun é mais rápido que eu. Ele olha para a tela antes que eu tenha uma chance de fazer isso.
O nome e a foto da Yuri estão acesos vivamente. Os olhos dele estão fixos em mim enquanto atendo a ligação.
“Sim. Que dia é isso? Ah, amanhã? Claro, claro.” Eu posso sentir o Phun me encarando enquanto estou falando ao telefone. Por que ele está olhando tão fixamente afinal? “Nós podemos nos encontrar em Siam então, mas eu posso me atrasar um pouco. Claro, até mais.”
“Então você estará ocupado amanhã?” Phun pergunta imediatamente quando eu termino a ligação. Eu me viro para dar a ele um olhar confuso.
“Bem, é. Eu acabei de fazer planos. Por que?”
“Nada...” Phun responde antes de se virar de novo para se concentrar em seu trabalho e não me dá mais nenhuma atenção.
O que deu nele? [Lena: sério, Noh? Ainda pergunta?]
***
Depois de ter que aguentar os pedidos e súplicas da Yuri ontem, eu resolvi rapidamente o que o convento havia pedido. Eles mandaram um pedido para nosso clube tocar na cerimônia de encerramento deles. Nós estávamos lá na metade do ano passado, mas parece que tocaremos lá de novo muito em breve. Eu acho que eles realmente gostaram do que fizemos, então enviaram outro pedido. Foi um pouco agitado pra mim, mas não foi tão ruim assim já que os outros professores que encerraram isso. Só o que resta para nós fazermos é decidir entre nós quem vai.
Eu saio da Estação de Metrô de Siam e já são quase 5h da tarde. Eu me apresso para o Starbucks onde a Yuri disse que estaria esperando. Ela ligou ontem reclamando sobre como ela não me vê desde o Ano Novo, então eu decidi me encontrar com ela.
“Desculpa por ter demorado tanto.” Eu me desculpo rapidamente já que estou preocupado que ela já esteja esperando há um tempo, mas ela me dá um sorriso doce em resposta.
“Não foi tanto tempo assim. Na verdade, eu pensei que você só conseguiria chegar mais tarde.” Yuri me responde com um sorriso e guarda um livro que ela estava lendo em sua bolsa tote. Então ela levanta e engancha seu braço com o meu antes de sairmos juntos do café. “Vamos procurar alguma coisa pra comer? Você está com pressa de ir pra casa hoje?”
“Eu nunca tenho pressa de chegar em casa, mas não é bom que você chegue tarde em casa, sabe.” Eu lembro ela de minhas preocupações com o bem-estar dela, mas fica evidente pelo seu rosto claro que ela não está me ouvindo.
Nós seguimos caminhando e acabamos no lugar Hong Kong Noodle, já que a Yuri mencionou que queria comer bolinhos daqueles camarões grandes e eu queria alguns também. Foi assim que nós dois decidimos vir pra cá. O servente coloca um copo de chá gelado sobre a mesa para a Yuri.
“Ei, eu ouvi que seu clube vai ter um show na minha escola de novo em breve?” Ela me pergunta do nada sobre o que eu tinha terminado de tratar recentemente e dou a ela um aceno de cabeça.
“É, o Padre acabou de aprovar oficialmente. Que tipo de evento a sua escola vai realizar?”
“Só um evento de visitação normal. Estou tão feliz que vou poder te ver cantando de novo.” Yuri me diz com um sorriso largo e eu rapidamente devolvo um sorriso pra ela.
 “Mas talvez não seja eu. Nós temos que decidir as coisas primeiro. Se outra banda estiver pronta para tocar, então eu não vou.”
“Awwwwwww...” A garota na minha frente solta um suspiro desapontado. Eu não posso deixar de bagunçar o cabelo dela com afeto.
Logo, enormes tigelas de sopa de macarrão chegam à nossa mesa junto com uma porção do arroz frito de caranguejo e pato assado que nós pedimos. Yuri come enquanto reclama de como os bolinhos são grandes demais para comer. Apesar disso, eu me lembro que era ela quem queria comer esses bolinhos (então por que ela está reclamando?). Mas é fofo como ela tem dificuldade de comê-los. Eventualmente, ela me dá um dos bolinhos para que eu possa termina-los.
Exatamente quando estamos quase terminando de comer nosso jantar, eu posso ouvir um grupo de garotas fazendo barulho. Não estou prestando muita atenção nelas (já que estou muito focado em comer), isso é, até a Yuri sorrir e cumprimenta-las.
“Oh, Yuri. Você está num encontro?” A garota com tranças se aproxima primeiro e as outras garotas a seguem e cercam nossa mesa. Hum, isso é meio assustador. [Lena: imagino que sim. O.o]
“É, e eu totalmente não vou deixar vocês nos interromperem. Hehe!” Yuri diz enquanto dispara um sorriso. Eu sorrio e aceno com a cabeça para dizer oi pra todo mundo. Tenho a sensação delas estarem me encarando, mas não sei se estou imaginando isso.
“Esse deve ser o Noh. Você é realmente incrível, Yuri. Nós estávamos gritando pelo Noh quando ele deu um show na nossa escola ano passado. No fim, ela roubou ele para si mesma.”
“É, é. Ela jogou um feitiço em você ou algo assim?” As garotas estão se divertindo implicando com a Yuri, mas eu noto que ela não está se divertindo nem um pouco junto com elas.
“Hilário, é melhor você ter cuidado.”
“Não é nada disso.” Eu ajudo a Yuri dizendo isso com um sorriso. Elas param e continuam com um pouco mais de conversa fiada antes de saíram para a própria mesa. É então que eu consigo ver claramente que a Yuri obviamente está chateada.
“Algum problema, Yu?” Eu pergunto a ela, mas ela balança a cabeça.
“Não... vamos só terminar e ir embora, Noh.” Essa era minha intenção original (já que eu queria dar uma olhada em alguns livros em Kinokuniya), mas agora que escutei ela dizer isso, estou me apressando ainda mais.
Exatamente quando estamos terminando as últimas mordidas, o som de uma cadeira sendo arrastada nos interrompe. “Oi.” Eu olho para cima e é uma das garotas de antes. Ela está puxando uma cadeira para se juntar a nós. Ela está sorrindo para mim, o que faz a Yuri ter uma expressão azeda no rosto. [Lena: inconveniente nem pede antes... ¬¬]
“O...oi.” Eu não tenho escolha senão cumprimenta-la também, apesar de eu saber que a Yuri não quer que eu faça isso.
“Você é o presidente do clube de música esse ano, certo? Eu também sou membro do clube de música na minha escola.” Ela continua com a conversa. É estranho e eu começo a me perguntar se essa é realmente amiga da Yuri ou minha.
Mas eu simplesmente não podia ser grosseiro e dizer para ela ir embora. “É...?”
“Eu ouvi que você é muito bom tocando instrumentos. Eu não sou muito boa nessas coisas. Você pode me dar seu número para que eu possa ligar pra você caso precise de algum conselho?” Heh... ela está sendo demasiadamente agressiva agora. Isso está me pegando desprevenido, mas se ela está usando música como uma desculpa, então não posso recusar a ela, sendo o presidente do clube de música da minha escola. [Lena: Claro que pode! Ela não é da tua escola. =P]
“Hum, é 089... ow!” Yuri chuta minha canela bem quanto estou prestes a dar meu número para ela. Ela está me atacando literalmente!
Minha atacante se vira e dá à garota que se juntou a nós recentemente o mais doce sorriso pingando mel. “Você pode me perguntar se tiver alguma dúvida. Eu posso transmiti-las para o Noh. A conta, por favor!” Yuri responde por mim e chama um garçom pedindo a conta. Eu ainda estou bem confuso com o que está acontecendo, mas entrego uma nota roxa para o garçom imediatamente. [Lena: Yuri diva. Noh, tu estás mais tapado que o normal, o que aconteceu? O.o]
“É por minha conta.” Yuri se vira e sorri largamente para a garota assim que eu digo isso a ela. Ela parece estar radiante.
“Nós vamos indo, ‘té mais.” Ela fala antes de cruzar seu braço no meu e nós prontamente saímos juntos do restaurante. Hm... Eu acho que estou começando a entender as coisas agora.
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